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10/12/2003
-
08h44
FERNANDA K. ÂNGELO
da Folha Online
A proposta do projeto Confluência (DCP, Degree Confluence Project) é localizar, fotografar e oferecer ao mundo informações, de forma organizada, de cada ponto em que as linhas de latitude e longitude se encontram em números inteiros. O ponto é localizado com o uso de aparelhos GPS (sistema de posicionamento global). O local visitado leva o nome de quem o desbravou. O site oficial do DCP (www.confluence.org) classifica o projeto de "uma amostra organizada do mundo".
Luciano Andrade Bernardes, 33, membro do Radicais Livres, grupo brasileiro de caçadores de confluências, de São Paulo, acredita que seja possível "montar um mapa mundial feito a partir das fotos de cada confluência".
Bernardes se entusiasma com a idéia de compor uma espécie de "mosaico do mundo", com as características de vegetação e relevo de cada ponto do planeta. Segundo ele, entre 80% e 90% das confluências na Europa e nos EUA já foram fotografadas.
De acordo com o DCP, há uma confluência a cada 79 quilômetros de onde você está --considerando que esteja em terra firme. São 16.146 pontos em todo o mundo --descontados aqueles sobre os oceanos e alguns próximos aos pólos Norte e Sul do planeta.
O projeto foi iniciado em fevereiro de 1996 e, desde então, foram desbravadas 2.635 confluências. Ou seja, caso você resolva começar agora, ainda terá boas chances de chegar a uma e batizá-la com seu nome.
Registro
Para registrar uma confluência, não basta apenas dizer que chegou até ela. É preciso provar o feito com uma foto do aparelho GPS "zerado", como dizem os aventureiros. Isso significa que ele tem de estar exatamente no local em que as coordenadas de longitude e latitude completam um número redondo. Bernardes conta que há uma tolerância de cem metros.
O aventureiro deve tirar quatro fotos, cada uma em direção a um ponto cardeal --norte, sul, leste e oeste--, a partir do ponto de confluência. As fotos e um texto descrevendo o local e relatando a aventura para chegar até ele devem ser enviados a um responsável que analisa e valida --ou não-- a descoberta.
Se for impossível chegar à confluência --por conta de um precipício, por exemplo--, o aventureiro deve chegar ao ponto mais próximo dela, fazer as fotos do local e explicar no texto por que não foi possível atingir a posição exata. Esse material também passa por análise.
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da Folha Online
A proposta do projeto Confluência (DCP, Degree Confluence Project) é localizar, fotografar e oferecer ao mundo informações, de forma organizada, de cada ponto em que as linhas de latitude e longitude se encontram em números inteiros. O ponto é localizado com o uso de aparelhos GPS (sistema de posicionamento global). O local visitado leva o nome de quem o desbravou. O site oficial do DCP (www.confluence.org) classifica o projeto de "uma amostra organizada do mundo".
Luciano Andrade Bernardes, 33, membro do Radicais Livres, grupo brasileiro de caçadores de confluências, de São Paulo, acredita que seja possível "montar um mapa mundial feito a partir das fotos de cada confluência".
DCP/Divulgação |
Mapa mostra confluências no território brasileiro |
Bernardes se entusiasma com a idéia de compor uma espécie de "mosaico do mundo", com as características de vegetação e relevo de cada ponto do planeta. Segundo ele, entre 80% e 90% das confluências na Europa e nos EUA já foram fotografadas.
De acordo com o DCP, há uma confluência a cada 79 quilômetros de onde você está --considerando que esteja em terra firme. São 16.146 pontos em todo o mundo --descontados aqueles sobre os oceanos e alguns próximos aos pólos Norte e Sul do planeta.
O projeto foi iniciado em fevereiro de 1996 e, desde então, foram desbravadas 2.635 confluências. Ou seja, caso você resolva começar agora, ainda terá boas chances de chegar a uma e batizá-la com seu nome.
Registro
Para registrar uma confluência, não basta apenas dizer que chegou até ela. É preciso provar o feito com uma foto do aparelho GPS "zerado", como dizem os aventureiros. Isso significa que ele tem de estar exatamente no local em que as coordenadas de longitude e latitude completam um número redondo. Bernardes conta que há uma tolerância de cem metros.
O aventureiro deve tirar quatro fotos, cada uma em direção a um ponto cardeal --norte, sul, leste e oeste--, a partir do ponto de confluência. As fotos e um texto descrevendo o local e relatando a aventura para chegar até ele devem ser enviados a um responsável que analisa e valida --ou não-- a descoberta.
Se for impossível chegar à confluência --por conta de um precipício, por exemplo--, o aventureiro deve chegar ao ponto mais próximo dela, fazer as fotos do local e explicar no texto por que não foi possível atingir a posição exata. Esse material também passa por análise.
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