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24/03/2004
-
11h00
da Folha Online
Conforme havia anunciado anteriormente, a Microsoft disse nesta quarta-feira, por meio de um comunicado, que vai recorrer das sanções impostas pela União Européia e disse que a proposta apresentada --e recusada-- pelos representantes do bloco econômico teria sido melhor para os consumidores europeus e para as empresas rivais.
A empresa de Bill Gates foi multada hoje em € 497 milhões (cerca de R$ 1,8 bilhão) e obrigada a separar o Media Player do Windows por ter abusado de sua posição dominante no mercado de softwares. A medida é válida apenas para os países que fazem parte do bloco econômico.
"Respeitamos a autoridade da Comissão Européia, mas acreditamos que nossa proposta teria sido melhor e daria mais opções para os usuários de computadores da Europa", disse Steve Ballmer, principal executivo da companhia. "Nossa proposta solucionava as questões levantadas pelo bloco econômico e também permitia que continuássemos a inovar e melhorar nossos produtos."
"Apesar de acharmos que as medidas anunciadas são desafortunadas, vamos continuar cooperando e colaborando com os governos e a indústria da Europa para solucionar questões como a interação entre programas, segurança, privacidade, spam e a proteção das crianças na internet", disse Steve Ballmer.
Brad Smith, vice-presidente sênior e conselheiro geral da companhia, confirmou também que vai recorrer contra a decisão na Corte de Primeira Instância de Luxemburgo.
Segundo o comunicado, a Microsoft ofereceu "acesso sem precedentes" a sua tecnologia para os executivos encarregados de regulamentar o livre comércio na Europa.
A companhia também se dispôs a distribuir outros três programas de multimídia junto com o Windows. Isso, segundo o comunicado, levaria a distribuição de mais de 1 bilhão de programas rivais ao longo dos próximos três anos. E as decisões seriam válidas em nível mundial.
"Acreditamos que a decisão anunciada hoje diminui as opções dos consumidores e prejudica os desenvolvedores de software da Europa", disse Smith, no comunicado. "Queremos resolver essas questões o mais rápido possível, e continuamos atentos à possibilidade de voltarmos à mesa de negociações."
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Conforme havia anunciado anteriormente, a Microsoft disse nesta quarta-feira, por meio de um comunicado, que vai recorrer das sanções impostas pela União Européia e disse que a proposta apresentada --e recusada-- pelos representantes do bloco econômico teria sido melhor para os consumidores europeus e para as empresas rivais.
A empresa de Bill Gates foi multada hoje em € 497 milhões (cerca de R$ 1,8 bilhão) e obrigada a separar o Media Player do Windows por ter abusado de sua posição dominante no mercado de softwares. A medida é válida apenas para os países que fazem parte do bloco econômico.
"Respeitamos a autoridade da Comissão Européia, mas acreditamos que nossa proposta teria sido melhor e daria mais opções para os usuários de computadores da Europa", disse Steve Ballmer, principal executivo da companhia. "Nossa proposta solucionava as questões levantadas pelo bloco econômico e também permitia que continuássemos a inovar e melhorar nossos produtos."
"Apesar de acharmos que as medidas anunciadas são desafortunadas, vamos continuar cooperando e colaborando com os governos e a indústria da Europa para solucionar questões como a interação entre programas, segurança, privacidade, spam e a proteção das crianças na internet", disse Steve Ballmer.
Brad Smith, vice-presidente sênior e conselheiro geral da companhia, confirmou também que vai recorrer contra a decisão na Corte de Primeira Instância de Luxemburgo.
Segundo o comunicado, a Microsoft ofereceu "acesso sem precedentes" a sua tecnologia para os executivos encarregados de regulamentar o livre comércio na Europa.
A companhia também se dispôs a distribuir outros três programas de multimídia junto com o Windows. Isso, segundo o comunicado, levaria a distribuição de mais de 1 bilhão de programas rivais ao longo dos próximos três anos. E as decisões seriam válidas em nível mundial.
"Acreditamos que a decisão anunciada hoje diminui as opções dos consumidores e prejudica os desenvolvedores de software da Europa", disse Smith, no comunicado. "Queremos resolver essas questões o mais rápido possível, e continuamos atentos à possibilidade de voltarmos à mesa de negociações."
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