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22/04/2004
-
13h13
da Folha Online
O governo federal brasileiro está pronto para adotar programas de código aberto em grande escala, para economizar bilhões de dólares e aumentar a independência do governo de fornecedores como a Microsoft, informou nesta quinta-feira uma reportagem do jornal britânico "Financial Times".
Agências governamentais da França, China e Alemanha já adotaram programas de código aberto como o sistema operacional Linux e o OpenOffice, pacote de aplicativos para escritório que é oferecido como uma alternativa ao Microsoft Office. Apesar disso, o Brasil pode ser o maior usuário governamental dos programas abertos do mundo.
"Nós não vamos mais depender de apenas um fornecedor", disse Sérgio Amadeu, presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, ao jornal britânico. "A medida fará com que tenhamos mais competição."
Segundo a reportagem, pelo menos cinco ministérios do governo federal vão trocar seus servidores de internet e o sistema usado nos computadores de trabalho por programas de código aberto. Outras 12 agências governamentais já testaram o software livre.
Além disso, o governo vai conceder incentivos para governos estaduais e prefeituras interessadas em seguir a medida. Na próxima semana, mais de 2.000 técnicos começarão a ser treinados para instalar e ensinar os usuários sobre a operação dos programas de código aberto.
Ao contrário dos softwares proprietários --e pagos, na maioria das vezes-- os programas de código aberto estão disponíveis ao público pela internet ou outros meios e podem ser copiados e alterados por qualquer pessoa. As empresas que fornecem soluções de software livre ganham não com a venda dos produtos, mas com a comercialização de serviços.
A iniciativa brasileira foi considerada pelo jornal britânico como um "duro golpe" aos desenvolvedores de software proprietário, entre eles a Microsoft, que têm no governo um dos principais clientes. Em 2001, por exemplo, o governo gastou US$ 1,1 bilhão com licenças de programas para computador.
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Governo brasileiro vai adotar soft livre em grande escala, diz FT
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Agências governamentais da França, China e Alemanha já adotaram programas de código aberto como o sistema operacional Linux e o OpenOffice, pacote de aplicativos para escritório que é oferecido como uma alternativa ao Microsoft Office. Apesar disso, o Brasil pode ser o maior usuário governamental dos programas abertos do mundo.
"Nós não vamos mais depender de apenas um fornecedor", disse Sérgio Amadeu, presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, ao jornal britânico. "A medida fará com que tenhamos mais competição."
Segundo a reportagem, pelo menos cinco ministérios do governo federal vão trocar seus servidores de internet e o sistema usado nos computadores de trabalho por programas de código aberto. Outras 12 agências governamentais já testaram o software livre.
Além disso, o governo vai conceder incentivos para governos estaduais e prefeituras interessadas em seguir a medida. Na próxima semana, mais de 2.000 técnicos começarão a ser treinados para instalar e ensinar os usuários sobre a operação dos programas de código aberto.
Ao contrário dos softwares proprietários --e pagos, na maioria das vezes-- os programas de código aberto estão disponíveis ao público pela internet ou outros meios e podem ser copiados e alterados por qualquer pessoa. As empresas que fornecem soluções de software livre ganham não com a venda dos produtos, mas com a comercialização de serviços.
A iniciativa brasileira foi considerada pelo jornal britânico como um "duro golpe" aos desenvolvedores de software proprietário, entre eles a Microsoft, que têm no governo um dos principais clientes. Em 2001, por exemplo, o governo gastou US$ 1,1 bilhão com licenças de programas para computador.
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