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15/09/2004
-
09h51
da Folha de S.Paulo
Em plena década de 80, o designer de games Renato Degiovani, 48, criou Amazônia, considerado o primeiro jogo comercial do Brasil. Leia como foi a aventura.
Folha - De onde surgiu a idéia de criar o Amazônia?
Renato Degiovani - Em 1980, eu havia acabado de me formar em desenho industrial e comunicação visual, pela PUC do Rio. Planejava fazer jogos de tabuleiro desde os anos 70, mas descobri os computadores pessoais, e a transposição para eles me pareceu óbvia. Criei o Aventuras na Selva, para Sinclair ZX81, que mais tarde se tornou o Amazônia.
Planejei-o como um produto publicado a partir de um livreto e de uma fita K7, para venda em bancas de jornal. Apresentei o jogo à editora de uma revista de informática, a "Micro Sistemas", que comprou seus direitos.
Folha - Por que a opção de permanecer como um criador de jogos independente?
Degiovani - O modelo tradicional, com produção de alto custo e investimento de risco, deixou de ser atraente nos anos 90, devido aos planos econômicos, à pirataria e, principalmente, à internet, que extinguiu a necessidade do distribuidor e abriu espaço para os independentes.
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Renato Degiovani - Em 1980, eu havia acabado de me formar em desenho industrial e comunicação visual, pela PUC do Rio. Planejava fazer jogos de tabuleiro desde os anos 70, mas descobri os computadores pessoais, e a transposição para eles me pareceu óbvia. Criei o Aventuras na Selva, para Sinclair ZX81, que mais tarde se tornou o Amazônia.
Planejei-o como um produto publicado a partir de um livreto e de uma fita K7, para venda em bancas de jornal. Apresentei o jogo à editora de uma revista de informática, a "Micro Sistemas", que comprou seus direitos.
Folha - Por que a opção de permanecer como um criador de jogos independente?
Degiovani - O modelo tradicional, com produção de alto custo e investimento de risco, deixou de ser atraente nos anos 90, devido aos planos econômicos, à pirataria e, principalmente, à internet, que extinguiu a necessidade do distribuidor e abriu espaço para os independentes.
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