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19/11/2004 - 10h33

Gravadoras iniciam novo round de processos contra internautas

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da Folha Online

A Riaa (associação que representa as gravadoras norte-americanas) processou mais 761 internautas acusados de terem trocado arquivos de música on-line via redes P2P (peer-to-peer). Com essas ações, o número de acusados sobe para 6.952 desde que os processos começaram, em setembro do ano passado.

Das 761 usuários acusados de praticar crimes contra a lei da propriedade intelectual, 25 teriam utilizado computadores de universidades. A associação acredita que alunos universitários são responsáveis por grande parte do tráfego nos sites de troca de arquivo.

"Os processos funcionam como uma ferramenta educacional, porque alertam os fãs de música sobre as leis e fazem com que universidades ofereçam alternativas legais a seus estudantes", declarou Cary Sherman, presidente da Riaa, segundo o site News.com.

Alguns estudos mostram que, depois das ações da Riaa, houve uma pequena queda no número de usuários de redes P2P. Outros, no entanto, indicam que o tráfego de informações em sites como Kazaa, Limewire, Grokster e eDonkey continua igual.

Cinema

Nesta semana, os sete maiores estúdios de Hollywood processaram internautas que teriam baixado da rede arquivos de filmes recentes, como "Homem-Aranha 2" e "Tróia".

A MPAA (Associação de Cinema dos Estados Unidos), que representa os estúdios, recusou-se a informar quantas pessoas foram acusadas e também as cidades onde os processos foram abertos. "Essas informações não são importantes", disse John Malcolm, vice-presidente e diretor das operações antipirataria da MPAA.

"Não interessa se são 10 ou 500 ações. A idéia é mostrar que pessoas adeptas a essas práticas responderão por suas ações", continuou.

Caso sejam condenados, os usuários podem ter de pagar US$ 30 mil pela troca de cada arquivo e até US$ 150 mil se a Justiça provar que agiram de má fé.

Para reforçar sua campanha no combate à pirataria, a MPAA divulgou que irá reforçar ações educacionais sobre o assunto. Além disso, também se propôs a oferecer aos internautas um programa que identifica a instalação de arquivos baixados da rede. O software, de acordo com a organização, estará disponível em seu site em uma semana.

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