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25/11/2004 - 10h25

Gravadoras fecham acordo para vender músicas em site P2P

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da Folha Online

As gravadoras Universal, Sony BMG e Warner fecharam um acordo para oferecer músicas em um site de troca de arquivos online. A página Peer Impact, da empresa Wurld Media, deve ser colocada no ar com os catálogos dos estúdios fonográficos no início de 2005.

Os arquivos serão vendidos e, com a iniciativa, as gravadoras esperam diminuir os prejuízos causados por redes P2P (peer-to-peer) --nelas, os internautas baixam gratuitamente músicas e filmes.

Os valores dos arquivos ainda não foram divulgados, mas a Wurld Media anunciou que os preços serão baixos para incentivar downloads legalizados. Além disso, informou a empresa, a qualidade das músicas será superior àquela encontrada em redes P2P, pois todos os arquivos serão fornecidos pelas próprias gravadoras.

"A mídia on-line está dividida entre serviços ilegais e legais, que custam dinheiro aos internautas. Sabemos que o usuário encontra-se no meio dessas duas vertentes e é aí que nos encaixamos", disse Greb Kerber, diretor-executivo da Wurld Media.

"Aqueles que querem comprar música já encontram na rede diversas alternativas legais que funcionam muito bem. No entanto, muitos internautas preferem trocar e baixar arquivos sem qualquer gasto", disse à Associated Press Josh Bernoff, analista da empresa de análise de tecnologia Forrester Research. "Por esses motivos, é improvável que uma rede paga de P2P torne-se popular", concluiu.

Processo

Na semana passada, a Riaa (associação que representa as gravadoras norte-americanas) processou mais 761 internautas acusados de terem trocado arquivos de música on-line via redes P2P. Com essas ações, o número de acusados subiu para 6.952 desde que os processos começaram, em setembro do ano passado.

Dos 761 usuários acusados de praticar crimes contra a lei da propriedade intelectual, 25 teriam utilizado computadores de universidades. A associação acredita que alunos universitários são responsáveis por grande parte do tráfego nos sites de troca de arquivo.

"Os processos funcionam como uma ferramenta educacional, porque alertam os fãs de música sobre as leis e fazem com que universidades ofereçam alternativas legais a seus estudantes", declarou Cary Sherman, presidente da Riaa.

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