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29/11/2004
-
09h54
da Folha Online
Gravadoras australianas tentam proibir o Kazaa de possibilitar a troca de arquivos na internet. O motivo, segundo os estúdios, seria o fato de a ferramenta "promover a pirataria em um grau de extensão nunca visto antes". De acordo com o advogado das gravadoras, Tony Bannon, cerca de 100 milhões de internautas usam o programa gratuito para baixar 3 bilhões de músicas a cada mês.
Por isso, Bannon tentará provar na Justiça que os donos do Kazaa desrespeitam a lei de direitos autorais e reduzem os lucros da indústria fonográfica. Caso tenha sucesso com suas acusações, outro processo no ano que vem deve definir uma multa a ser paga pelos donos do programa.
A Sharman Networks, responsável pelo Kazaa, insiste que desencoraja seus usuários a piratear músicas, mas não pode controlar o que essas pessoas fazem com o software P2P (peer-to-peer). A empresa do Kazaa deve fazer seu discurso de abertura referente ao processo nesta segunda-feira.
Durante o julgamento da ação que já começou, Bannon descartou a validade dessas possíveis afirmações, dizendo que a Sharman filtra alguns arquivos, como aqueles com vírus e pornografia, mas permite o download de todo o material protegido por direitos autorais.
O advogado afirma que a empresa ganha dinheiro com anúncios em seu site, enquanto se diz uma defensora dos fãs de música. "A empresa acusada não faz o que faz porque se preocupa com os internautas", diz.
Alguns analistas acreditam que esse tipo de programa não é responsável pela divulgação de cópias ilegais, assim como a empresa de copiadoras Xerox não pode ser culpada pelo fato de algumas pessoas copiarem livros inteiros, sem autorização, utilizando seu equipamento.
O Kazaa já ganhou um processo parecido em dezembro do ano passado envolvendo empresas holandesas, que processaram o site também por desrespeitar os direitos autorais.
Com agências internacionais
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Gravadoras australianas tentam proibir o Kazaa de possibilitar a troca de arquivos na internet. O motivo, segundo os estúdios, seria o fato de a ferramenta "promover a pirataria em um grau de extensão nunca visto antes". De acordo com o advogado das gravadoras, Tony Bannon, cerca de 100 milhões de internautas usam o programa gratuito para baixar 3 bilhões de músicas a cada mês.
Por isso, Bannon tentará provar na Justiça que os donos do Kazaa desrespeitam a lei de direitos autorais e reduzem os lucros da indústria fonográfica. Caso tenha sucesso com suas acusações, outro processo no ano que vem deve definir uma multa a ser paga pelos donos do programa.
A Sharman Networks, responsável pelo Kazaa, insiste que desencoraja seus usuários a piratear músicas, mas não pode controlar o que essas pessoas fazem com o software P2P (peer-to-peer). A empresa do Kazaa deve fazer seu discurso de abertura referente ao processo nesta segunda-feira.
Durante o julgamento da ação que já começou, Bannon descartou a validade dessas possíveis afirmações, dizendo que a Sharman filtra alguns arquivos, como aqueles com vírus e pornografia, mas permite o download de todo o material protegido por direitos autorais.
O advogado afirma que a empresa ganha dinheiro com anúncios em seu site, enquanto se diz uma defensora dos fãs de música. "A empresa acusada não faz o que faz porque se preocupa com os internautas", diz.
Alguns analistas acreditam que esse tipo de programa não é responsável pela divulgação de cópias ilegais, assim como a empresa de copiadoras Xerox não pode ser culpada pelo fato de algumas pessoas copiarem livros inteiros, sem autorização, utilizando seu equipamento.
O Kazaa já ganhou um processo parecido em dezembro do ano passado envolvendo empresas holandesas, que processaram o site também por desrespeitar os direitos autorais.
Com agências internacionais
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