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17/02/2005
-
10h11
da Folha Online
O número de spams que oferecem aos internautas ações de empresas --ou dicas sobre como investir nelas-- cresceu 406% entre dezembro de 2004 e janeiro de 2005. Com o aumento, mensagens não solicitadas com conteúdo financeiro passaram a representar 17,7% do total de spams, contra 15% em dezembro.
De acordo com a empresa de segurança Clearswift, que divulgou os dados, o mercado financeiro ganhou força entre os spams com aquisições e fusões recentes.
Essa movimentação no mercado criaria expectativas em possíveis investidores. Essas pessoas, que geralmente tem pouca experiência na área, ficam mais suscetíveis a cair em golpes, explica o relatório da companhia.
Esse tipo de e-mail que oferece dicas sobre onde investir foi identificado pela Clearswift em abril do ano passado. A idéia é enganar os internautas mais desavisados, fazendo com que eles comprem as ações sugeridas. Assim que o preço dos papéis sobe, essas pessoas mal intencionadas lucram, vendendo suas ações por um preço maior do que pagaram na compra.
"É importante ficar alerta em relação àquilo que chega a sua caixa de mensagem. A possibilidade de spammers realmente terem informações privilegiadas, que lhe tornarão rico, é muito pequena", afirma Alyn Hockey, da Clearswift.
O setor de saúde continua sendo o líder entre as mensagens não-solicitadas, com 44,5% do total --no mês anterior, o valor era de 43,8%. Essa porcentagem, no entanto, pode cair com as iniciativas da Microsoft e Pfizer: recentemente as companhias processaram spammers que usavam a marca Viagra para ganhar dinheiro.
Entre outros assuntos populares, estão a oferta de produtos (17,8%), pornografia (10%) e apostas (1,88%). A categoria "outros" (6,1%) contou pela primeira vez com uma grande participação de spams relacionados a músicas. Mensagens referentes ao iPod e iTunes, além de outros produtos e serviços desse tipo, ficaram com 23% dessa divisão.
Entre todas as ofertas, a mais estranha selecionada pela Clearswift era uma de diplomas de graduação, pós-graduação e mestrados baseados apenas na experiência de vida de cada um. Para obter o documento, não era preciso comprovar qualquer tipo de educação formal prévia.
Os dados têm como base as mensagens não-solicitadas identificadas no mês de janeiro pela Clearswift nos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Suécia, Japão e Austrália. A empresa não divulga a quantidade de spams identificados, fornecendo apenas as porcentagens.
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De acordo com a empresa de segurança Clearswift, que divulgou os dados, o mercado financeiro ganhou força entre os spams com aquisições e fusões recentes.
Essa movimentação no mercado criaria expectativas em possíveis investidores. Essas pessoas, que geralmente tem pouca experiência na área, ficam mais suscetíveis a cair em golpes, explica o relatório da companhia.
Esse tipo de e-mail que oferece dicas sobre onde investir foi identificado pela Clearswift em abril do ano passado. A idéia é enganar os internautas mais desavisados, fazendo com que eles comprem as ações sugeridas. Assim que o preço dos papéis sobe, essas pessoas mal intencionadas lucram, vendendo suas ações por um preço maior do que pagaram na compra.
"É importante ficar alerta em relação àquilo que chega a sua caixa de mensagem. A possibilidade de spammers realmente terem informações privilegiadas, que lhe tornarão rico, é muito pequena", afirma Alyn Hockey, da Clearswift.
O setor de saúde continua sendo o líder entre as mensagens não-solicitadas, com 44,5% do total --no mês anterior, o valor era de 43,8%. Essa porcentagem, no entanto, pode cair com as iniciativas da Microsoft e Pfizer: recentemente as companhias processaram spammers que usavam a marca Viagra para ganhar dinheiro.
Entre outros assuntos populares, estão a oferta de produtos (17,8%), pornografia (10%) e apostas (1,88%). A categoria "outros" (6,1%) contou pela primeira vez com uma grande participação de spams relacionados a músicas. Mensagens referentes ao iPod e iTunes, além de outros produtos e serviços desse tipo, ficaram com 23% dessa divisão.
Entre todas as ofertas, a mais estranha selecionada pela Clearswift era uma de diplomas de graduação, pós-graduação e mestrados baseados apenas na experiência de vida de cada um. Para obter o documento, não era preciso comprovar qualquer tipo de educação formal prévia.
Os dados têm como base as mensagens não-solicitadas identificadas no mês de janeiro pela Clearswift nos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Suécia, Japão e Austrália. A empresa não divulga a quantidade de spams identificados, fornecendo apenas as porcentagens.
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