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15/11/2005 - 10h20

Compra de Natal na internet pede atenção redobrada

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JULIANA CARPANEZ
da Folha Online

Com a aproximação do Natal, cresce o uso da internet como ferramenta para pesquisa de preços e também para compras. Nesta época, quando o comércio eletrônico atinge seu auge, os internautas devem redobrar a atenção para evitar surpresas desagradáveis como fraudes e aquisição de produtos piratas.

Antes de iniciar ou intensificar o ritmo das compras on-line, o usuário deve ter certeza de que seu PC está protegido --além de instalar um antivírus, ele deve fazer sempre a atualização destes programas para garantir que piratas virtuais não roubem seus dados (financeiros, inclusive).

Para se apoderar de informações que possam trazer algum tipo de lucro, pessoas mal-intencionadas vão longe. É comum, por exemplo, que elas criem mensagens fraudulentas de Natal com o intuito de roubar as senhas do usuário --quando clicam em links de e-mails com votos de boas festas, as vítimas baixam involuntariamente programas espiões nos PCs.

Um estudo divulgado pela empresa de segurança Clearswift em 2004 indica que, no final de ano, os internautas ficam mais vulneráveis a golpes virtuais. Isso porque, nesta época, as pessoas relaxam e tendem a prestar menos atenção a questões de segurança.

Lojas

Outro passo importante é escolher muito bem a loja com a qual o internauta vai negociar. A Cartilha do e-consumidor, com dicas para a realização de compras virtuais, afirma ser necessário obter informações que vão além do e-mail: entram aí razão social do fornecedor, CNPJ e endereço físico.

Recentemente, o médico Eugênio Magalhães, 33, teve problemas ao fazer compras em um site de leilões e sentiu falta desses dados --ele só tinha acesso a um endereço eletrônico para reclamar. "Mandei diversos e-mails, mas eles foram omissos durante alguns dias. Os responsáveis por sites não respondem a e-mails, se assim quiserem fazer, quando não há uma estrutura física por trás da página", diz.

Depois de reunir informações "físicas" sobre o fornecedor, o internauta também deve se informar sobre prazos de entrega e, de preferência, registrar todas essas informações via e-mail. No ano passado, diversos britânicos passaram o Natal sem presentes por complicações no funcionamento de lojas virtuais daquela região.

Lei

Os internautas também devem ficar atentos ao preço dos produtos oferecidos na internet --a regra é desconfiar quando o valor for muito baixo. "Preços milagrosos são frutos de operações fraudulentas ou descaminho [crime relacionado à sonegação de imposto ou direitos alfandegários]", afirma o advogado Eduardo Ribeiro Augusto, do escritório Viseu, Castro, Cunha e Oricchio Advogados.

Segundo o especialista, a internet é o principal canal de escoamento de produtos que entram no país de maneira ilegal. Mesmo desconfiando da procedência ilícita destes itens, muitos internautas acabam fazendo essas compras ao serem atraídos pelo preço. "Esta é uma compra burra. Se o produto der algum defeito, o comprador não conta com a assistência técnica e pode ter de comprar outro item", continua Augusto.

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