Publicidade
Publicidade
13/12/2005
-
10h37
da France Presse, em Washington
O esforço sistemático dos piratas virtuais de invadir os sistemas computadorizados do governo e das indústrias do complexo militar americanos tem sua origem, provavelmente, no exército chinês, disse nesta segunda-feira o responsável por uma organização de segurança.
Os ataques foram rastreados até a província chinesa de Guangdong, e as técnicas usadas apontaram como pouco provável que tenham sido procedentes de uma fonte não-militar, afirmou Alan Paller, diretor do Instituto Sans, uma organização de pesquisa e educação enfocada na segurança no cyberespaço.
Nos ataques, os autores "entravam e saíam sem nenhum erro e sem deixar rastros. Como alguém que não fosse de uma organização militar iria fazer isso?", questionou Paller.
O especialista comentou que, apesar do que parece ser um esforço sistemático de atacar agentes governamentais e terceirizados em matéria de defesa, a capacidade defensiva foi fraca em muitas áreas.
"Sabemos de importantes ataques a empresas contratadas do setor de defesa", afirmou ele, acrescentando que a estratégia do governo dos EUA parece ser a de minimizar a importância destes ataques, o que não ajuda.
"Temos o problema de que nossos sistemas de informática foram terrível e profundamente invadidos em todo o país e temos mantido isso em segredo", alertou. Para ele, "os que mais se beneficiam com isso [referindo-se ao sigilo] são os atacantes".
Leia mais
Piratas virtuais tiram do ar canal russo em inglês
Número de pragas virtuais cresce 48% em 2005
Especial
Leia o que já foi publicado sobre piratas virtuais
Especialista associa China a ataques virtuais nos EUA
Publicidade
O esforço sistemático dos piratas virtuais de invadir os sistemas computadorizados do governo e das indústrias do complexo militar americanos tem sua origem, provavelmente, no exército chinês, disse nesta segunda-feira o responsável por uma organização de segurança.
Os ataques foram rastreados até a província chinesa de Guangdong, e as técnicas usadas apontaram como pouco provável que tenham sido procedentes de uma fonte não-militar, afirmou Alan Paller, diretor do Instituto Sans, uma organização de pesquisa e educação enfocada na segurança no cyberespaço.
Nos ataques, os autores "entravam e saíam sem nenhum erro e sem deixar rastros. Como alguém que não fosse de uma organização militar iria fazer isso?", questionou Paller.
O especialista comentou que, apesar do que parece ser um esforço sistemático de atacar agentes governamentais e terceirizados em matéria de defesa, a capacidade defensiva foi fraca em muitas áreas.
"Sabemos de importantes ataques a empresas contratadas do setor de defesa", afirmou ele, acrescentando que a estratégia do governo dos EUA parece ser a de minimizar a importância destes ataques, o que não ajuda.
"Temos o problema de que nossos sistemas de informática foram terrível e profundamente invadidos em todo o país e temos mantido isso em segredo", alertou. Para ele, "os que mais se beneficiam com isso [referindo-se ao sigilo] são os atacantes".
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Novo acelerador de partículas brasileiro deve ficar pronto até 2018
- Robôs que fazem sexo ficam mais reais e até já respondem a carícias
- Maratona hacker da ONU premia app que conecta médico a pacientes do SUS
- Confira lista de feeds do site da Folha
- Facebook e Google colaboram para combater notícias falsas na França
+ Comentadas