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26/12/2005 - 13h45

Pirata virtual resiste à prisão e é baleado no PA

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JULIANA CARPANEZ
da Folha Online

O pirata virtual Alberto Monteiro de Oliveira, 30, foi baleado ontem à noite por policiais militares em Parauapebas (PA), depois de resistir a uma ordem de prisão. Oliveira foi atingido por um tiro em cada perna e está hospitalizado.

Segundo Regina Rodrigues, delegada da Polícia Civil em Parauapebas, o acusado deve responder na cidade por porte ilegal de arma, resistência à prisão e desacato à autoridade. Quando receber alta, ele pode ser transferido para Goiás, onde é acusado de crimes de informática --na ação de ontem, os policiais cumpriam um mandado de prisão expedido em agosto pela Justiça Federal de Goiás.

Oliveira estava em um complexo de bares quando foi abordado e, de acordo com os policiais, tentou reagir. "Estávamos atrás dele há alguns dias. Na sexta-feira, ele conseguiu furar o cerco que fizemos em um lava rápido. Na ocasião, apreendemos sua [picape] F-250", afirmou José Sebastião Valente Monteiro Júnior, comandante da 10ª CIPM (Companhia Independente da Polícia Militar) de Parauapebas.

O mandado de prisão relacionado a crimes virtuais se estende a Monique Bastos Soares, companheira do acusado --as autoridades não souberam informar se eles são legalmente casados. Juntos, os dois utilizavam informações de internautas para fazer compras on-line e pagar faturas com o dinheiro desviado via internet.

Por participar de crimes deste tipo, Oliveira já foi preso três vezes --as autoridades não divulgam qual o montante desviado por ele. Segundo a delegada da Polícia Civil, o acusado está à disposição da Justiça para prestar esclarecimentos.

Cidade

Parauapebas ganhou fama como uma cidade onde os piratas virtuais são extremamente ativos. No ano passado, por exemplo, eles viraram notícia ao utilizar cartões magnéticos de programas sociais do governo federal para sacar dinheiro desviado de contas bancárias, via internet.

Também foi ali que surgiu, em 1999, um software desenvolvido com o único objetivo de quebrar o sigilo de contas bancárias. O sistema se tornou obsoleto, mas os piratas de Parauapebas trataram de criar novos softwares. Além de vasculhar sites que eventualmente guardem informações cadastrais de pessoas físicas e jurídicas, os atuais programas maliciosos enviam e-mails com vírus capazes de copiar dados sigilosos dos usuários da rede mundial de computadores.

Com Folha de S.Paulo

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