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08/03/2006 - 18h02

Cebit 2006 começa nesta 5ª; convergência terá destaque

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JULIANA CARPANEZ
Enviada especial da Folha Online a Hanover

Começa nesta quinta-feira (9) em Hanover, na Alemanha, a feira de tecnologia Cebit 2006. Considerado o maior evento do setor, a feira --com duração de uma semana-- deve reunir 6.300 expositores de 70 países diferentes e receber cerca de 475 mil visitantes. Especialistas apostam que, mais uma vez, as soluções de convergência ganharão destaque --esta categoria inclui, por exemplo, telefones celulares que tocam músicas ou exibem programas de TV.

Prova de que as expectativas estão no caminho certo é a criação do espaço "Digital Living" (estilo de vida digital, em tradução livre), onde os visitantes poderão ver a interação entre diversos produtos. "Neste espaço, aplicações e ferramentas de comunicação vão convergir em um só universo", afirmou um comunicado da Cebit, divulgado antes do início do evento, sem dar mais detalhes sobre os itens exibidos.

O fato de a revolução digital estar cada vez mais presente na vida dos usuários --por isso um espaço chamado "Digital Living"-- cria o maior desafio já vivido pela feira que, em 2006, completa 20 anos. "Mais do que nunca, o que conta é o benefício pessoal obtido com determinado produto. Por isso, as empresas devem integrar os estandes relacionados a negócios e à aplicação de determinada tecnologia", afirmou Ernst Raue, membro do comitê executivo do evento.

O especialista exemplifica suas afirmações dizendo que a indústria dos computadores e a do entretenimento já se fundiram completamente --a internet, por exemplo, caminha para se tornar uma importante plataforma de rádio, música, telefone e televisão.

Brasil

Neste ano, o Brasil terá a participação de 18 companhias na feira alemã, sendo que nove empresas dividirão um estande de 147 m2 criado em parceria entre Softsul (Sociedade Sul-riograndense de Apoio ao Desenvolvimento de Sotware, ligada à Softex) e Apex (Agência de Promoção de Exportação e Investimentos) --apesar de não proibir a presença de empresas grandes, em 2006 o espaço contará apenas com organizações de pequeno e médio porte.

"Para os empresários [do estande coletivo], a grande vantagem é o fato de fazermos um trabalho pré-feira. Temos consultores que avaliam o perfil das participantes, estudam seus produtos e trabalham para identificar potenciais parceiros", afirma José Antonio Antonioni, coordenador nacional da Softex. "Isso evita em uma situação de passividade, quando os expositores apenas esperam que alguém passe e se interesse por seus produtos", continua, lembrando que a feira tem 300 mil m2.

Além disso, antes do evento os participantes assistem a uma palestra sobre como fazer negócios no mercado europeu. Na ocasião, profissionais daquele continente falam aos brasileiros sobre aspectos culturais, jurídicos de marketing, tributários e trabalhista da região.

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