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28/04/2006
-
11h20
da Efe, em Pequim
As empresas chinesas perderam mais de US$ 1 bilhão nos últimos cinco anos em disputas sobre a propriedade intelectual com firmas estrangeiras, informou hoje a agência estatal Xinhua.
"Certas disputas sobre propriedade intelectual foram devastadoras para alguns setores industriais chineses, e as empresas nacionais tiveram que pagar um preço muito alto", disse Xu Guanhua, ministro de Ciência e Tecnologia.
A polêmica afetou sobretudo a indústria automobilística e a de produtos eletrônicos, como televisões, câmeras digitais e aparelhos de DVD.
Segundo Xu, a China está em uma situação "desanimadora" na proteção de seus direitos da propriedade intelectual. A maioria das empresas não registra suas invenções, que acabam sendo patenteadas por estrangeiros.
Apesar dos avanços tecnológicos da China nos últimos anos, menos de 1% das empresas chinesas pede registro das suas patentes, explicou.
Desde 2001, quando o país entrou para a OMC (Organização Mundial do Comércio), as empresas estrangeiras aceleraram o registro de patentes de tecnologias já existentes no mercado, além de outras também novas.
Segundo o ministro, as empresas estrangeiras possuem a grande maioria das patentes do país, sendo quase todas de alta tecnologia. Assim, as companhias chinesas são obrigadas a pagar de 20% a 40% do preço de cada telefone celular ou computador ao proprietário da patente estrangeira.
"As empresas chinesas não conseguem liderar o processo de inovação nacional como deveriam", disse o ministro. Em termos mundiais, ele também considerou a situação lamentável, com 90% das patentes nas mãos de países desenvolvidos.
Segundo as últimas estatísticas disponíveis, a atividade de pesquisa e desenvolvimento representa apenas 0,71% dos orçamentos das empresas estatais chinesas.
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"Certas disputas sobre propriedade intelectual foram devastadoras para alguns setores industriais chineses, e as empresas nacionais tiveram que pagar um preço muito alto", disse Xu Guanhua, ministro de Ciência e Tecnologia.
A polêmica afetou sobretudo a indústria automobilística e a de produtos eletrônicos, como televisões, câmeras digitais e aparelhos de DVD.
Segundo Xu, a China está em uma situação "desanimadora" na proteção de seus direitos da propriedade intelectual. A maioria das empresas não registra suas invenções, que acabam sendo patenteadas por estrangeiros.
Apesar dos avanços tecnológicos da China nos últimos anos, menos de 1% das empresas chinesas pede registro das suas patentes, explicou.
Desde 2001, quando o país entrou para a OMC (Organização Mundial do Comércio), as empresas estrangeiras aceleraram o registro de patentes de tecnologias já existentes no mercado, além de outras também novas.
Segundo o ministro, as empresas estrangeiras possuem a grande maioria das patentes do país, sendo quase todas de alta tecnologia. Assim, as companhias chinesas são obrigadas a pagar de 20% a 40% do preço de cada telefone celular ou computador ao proprietário da patente estrangeira.
"As empresas chinesas não conseguem liderar o processo de inovação nacional como deveriam", disse o ministro. Em termos mundiais, ele também considerou a situação lamentável, com 90% das patentes nas mãos de países desenvolvidos.
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