Publicidade
Publicidade
30/06/2006
-
17h32
JULIANA CARPANEZ
da Folha Online
O Brasil é um forte candidato a fabricar computadores portáteis utilizados no projeto de inclusão digital OLPC (sigla em inglês para Um Laptop por Criança), desenvolvido por especialistas do MIT (Massachusetts Institute of Technology). Segundo David Cavallo, pesquisador do Laboratório de Mídia do MIT que defende esta alternativa, o principal motivo para o favoritismo é a capacidade de inovação observada no país, aliada à grande quantidade de mão-de-obra qualificada disponível na região.
"O Brasil é único em diversos aspectos, principalmente quando falamos da inovação, flexibilidade e iniciativas educacionais", disse Cavallo, citando o educador Paulo Freire. "Precisamos de pessoas que possam agregar valor ao projeto e saibam trabalhar em grupo. Nosso foco não está voltado simplesmente à produção de computadores baratos, mas sim a iniciativas educacionais", afirmou o pesquisador em entrevista à Folha Online durante o evento e-Learning Brasil.
Caso esta hipótese se concretize, a produção local só deve ser iniciada depois do lançamento oficial do projeto --em um primeiro momento, as máquinas serão produzidas somente pela companhia taiwanesa Quanta Computer, que já fabrica computadores portáteis para a Dell, HP e IBM.
Este lançamento está previsto para o primeiro trimestre de 2007 em escolas públicas do Brasil, Índia, China, Nigéria, Tailândia e Egito.
Inicialmente, os responsáveis pelo projeto afirmavam que em 2006 os estudantes já teriam acesso a este computador popular --o preço final da máquina deve ser
US$ 100, mas atualmente ainda está por volta de US$ 130. Segundo Cavallo, o atraso não tem qualquer relação com as negociações entre MIT e governo: "as mudanças no cronograma estão ligadas ao processo de desenvolvimento da máquina", disse.
No Brasil, há 15 protótipos deste computador sendo testados por integrantes do governo ligados a iniciativas de inclusão digital.
A máquina tem sistema operacional Linux, processador de 500 MHz, 500 MB de memória Flash, portas USB --que compensam, em parte, a falta de um disco rígido--, tecnologia Wi-Fi para acesso sem fio à internet e um mecanismo alternativo de energia com o qual os usuários utilizam uma manivela para carregar a máquina.
Leia mais
Internet rápida cresce no Brasil; exclusão digital ainda é barreira
Com 11,3% do mercado, Positivo lidera venda de PCs no Brasil
Veja como comprar um computador pré-pago
Especial
Leia mais no especial sobre inclusão digital
Técnico do MIT defende produção de laptop popular no Brasil
Publicidade
da Folha Online
O Brasil é um forte candidato a fabricar computadores portáteis utilizados no projeto de inclusão digital OLPC (sigla em inglês para Um Laptop por Criança), desenvolvido por especialistas do MIT (Massachusetts Institute of Technology). Segundo David Cavallo, pesquisador do Laboratório de Mídia do MIT que defende esta alternativa, o principal motivo para o favoritismo é a capacidade de inovação observada no país, aliada à grande quantidade de mão-de-obra qualificada disponível na região.
Divulgação |
Brasil já tem 15 laptops populares para teste |
Caso esta hipótese se concretize, a produção local só deve ser iniciada depois do lançamento oficial do projeto --em um primeiro momento, as máquinas serão produzidas somente pela companhia taiwanesa Quanta Computer, que já fabrica computadores portáteis para a Dell, HP e IBM.
Este lançamento está previsto para o primeiro trimestre de 2007 em escolas públicas do Brasil, Índia, China, Nigéria, Tailândia e Egito.
Inicialmente, os responsáveis pelo projeto afirmavam que em 2006 os estudantes já teriam acesso a este computador popular --o preço final da máquina deve ser
US$ 100, mas atualmente ainda está por volta de US$ 130. Segundo Cavallo, o atraso não tem qualquer relação com as negociações entre MIT e governo: "as mudanças no cronograma estão ligadas ao processo de desenvolvimento da máquina", disse.
No Brasil, há 15 protótipos deste computador sendo testados por integrantes do governo ligados a iniciativas de inclusão digital.
A máquina tem sistema operacional Linux, processador de 500 MHz, 500 MB de memória Flash, portas USB --que compensam, em parte, a falta de um disco rígido--, tecnologia Wi-Fi para acesso sem fio à internet e um mecanismo alternativo de energia com o qual os usuários utilizam uma manivela para carregar a máquina.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Novo acelerador de partículas brasileiro deve ficar pronto até 2018
- Robôs que fazem sexo ficam mais reais e até já respondem a carícias
- Maratona hacker da ONU premia app que conecta médico a pacientes do SUS
- Confira lista de feeds do site da Folha
- Facebook e Google colaboram para combater notícias falsas na França
+ Comentadas