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17/01/2007 - 11h34

EMI se une a site de buscas chinês após perder ação na Justiça

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da Efe, em Xangai

A multinacional fonográfica EMI decidiu se unir ao Baidu, o portal mais popular da China, para oferecer música gratuita de artistas locais em troca da divisão dos lucros e de espaço publicitário, informou nesta quarta-feira a imprensa oficial.

O Baidu é o quarto portal mais visitado do planeta e os downloads de música em formato MP3 representam 14% do tráfego de dados do site.

Segundo o acordo, será criada uma "Zona Musical da EMI", onde será possível ter acesso gratuitamente a todas as músicas em chinês de artistas contratados pela empresa em troca de espaço publicitário.

A "aliança estratégica" entre as duas empresas permitirá explorar no futuro a possibilidade de não apenas escutar, mas também baixar a música.

"Este é um ponto de referência nos acordos para compartilhar o lucro entre um site de ferramenta de busca e uma (empresa) fonográfica internacional na China", afirmaram as duas companhias mediante um comunicado conjunto, citado pelo jornal "Shanghai Daily".

As vendas de espaços publicitários em portais de busca da China cresceram quase 50% em 2006, a 157 milhões de iuanes (cerca de US$ 20 milhões), com um ritmo de expansão comercial muito maior que o de outros sites chineses.

Entre os portais de busca pela internet, o Baidu controlou no ano passado 39% do mercado chinês de publicidade, seguido pelo Google, com 20%, e pelo Yahoo, com 12,6%.

Tribunal

A EMI, junto a Sony, Warner e Universal Music, foi uma das sete companhias fonográficas que levou o Baidu aos tribunais em setembro de 2005, alegando que o site violava seus direitos de propriedade intelectual e reprodução ao disponibilizar os links para portais que distribuíam suas músicas ilegalmente.

Em setembro, um tribunal de Pequim anunciou uma decisão favorável ao Baidu, que se defendeu alegando que a ferramenta de busca para arquivos MP3 é a mesma utilizada por outros sites que disponibilizam links para páginas da internet, notícias e material gráfico.

Os juízes decidiram que o procedimento é legal, já que os downloads são feitos a partir de outros portais.

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