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20/04/2007 - 13h36

YouTube vira palco para peças de atirador da Virgínia

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da Folha Online

AP
Moradores de Blacksburg assistem a vídeo em telão; polícia lamenta divulgação de gravação
Moradores de Blacksburg assistem a vídeo em telão; polícia lamenta divulgação de gravação
Os textos feitos por Cho Seung-hui, 23, sul-coreano responsável pela morte de 32 pessoas no massacre de Virginia Tech (leste dos EUA), já têm atores dispostos a contracená-los.

Seung-hui deixou para a posteridade --e para choque de todos que acompanharam o caso-- fotos posadas, vídeos com "manifestos multimídia" (sic) e duas peças curtas, antes de atirar no próprio rosto. No YouTube, ao menos três vídeos foram publicados com atuações de "Richard McBeef", um dos títulos. [veja]

"Nós publicamos este filme para elucidar e investigar os problemas conectados com esse trágico evento em Virginia Tech", avisa um vídeo publicado na quarta-feira. Apesar do alerta, a maioria dos comentários de internautas condena a iniciativa, classificando-a de "brincadeira de mal gosto".

Antes de serem divulgados, os textos de Cho estavam com um colega, que as classificou como "algo saído de um pesadelo", "de uma violência macabra".

NBC/reprodução
Imagem contida em pacote enviado à NBC mostra Cho apontando arma para a câmera
Imagem contida em pacote enviado à NBC mostra Cho apontando arma para a câmera
"Richard McBeef" e "Sr. Brownstone", título das duas obras, não chegam a compor peças em si, mas apenas algumas situações em que jovens expõem seus distúrbios em relação à sociedade e, principalmente, perante aos adultos. Ambos já foram traduzidos para o português por blogs.

No texto intitulado "Richard McBeef", o personagem John, 13, xinga seu padrasto e o acusa de abuso sexual em frente à mãe, que tenta decepar o marido com uma serra elétrica. O garoto é morto pelo padrasto com um um "golpe mortal".

Já na narração de "Sr. Brownstone", um trio de amigos quer ganhar dinheiro em um cassino, apesar de serem menores de idade. Eles são perseguidos por um professor, a quem também acusam de abuso sexual. Já há traduções para o português. [leia]

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