Publicidade
Publicidade
Escândalos sexuais invadem o mundo virtual de Second Life
Publicidade
GUSTAVO VILLAS BOAS
Colaboração para a Folha de S.Paulo
Second Life não é, definitivamente, um paraíso. Na semana passada, estupro virtual e pedofilia, ambos dentro do jogo, foram debatidos em blogs e sites especializados.
Segundo o blog sobre cibersexo Sex Drive (www.wired.com/commentary/sexdrive) a polícia belga está investigando alegações de estupro dentro de Second Life.
O crime se daria por meio de assédio com palavras, imagens, programas maliciosos etc. que, sem consentimento, seriam usados contra um personagem.
As acusações de pedofilia são de outra natureza. Em Second Life, é possível reencarnar em qualquer forma, até a de uma criança. A parte principal do jogo é proibida para menores --existe uma versão para eles.
O que acontece dentro do mundo virtual, segundo o jornal inglês "The Guardian", são encontros pagos onde algumas pessoas são representadas como crianças --e vendem sexo.
Alguns participantes dessas reuniões acabam por apresentar negociantes de pedofilia bastante real, segundo um repórter alemão.
Ainda de acordo com o jornal, pornografia infantil, mesmo que virtual, é passível de prisão na Alemanha, onde o caso está sendo investigado.
A Linden Lab, produtora do mundo virtual, está atenta às denúncias. No blog de Second Life, a empresa diz que, em pouco tempo, vai pedir confirmação de identidade de todos os usuários do mundo virtual.
Os norte-americanos vão ter que informar parte do número de documentos, e os estrangeiros vão usar o passaporte. Gratuitamente, só é possível criar um personagem no universo de Second Life.
Leia mais
- Vírus e roubo de senhas ameaçam crescimento do Second Life
- Seminário vende tour virtual por Second Life para marqueteiros
- Avatar de Second Life consome tanta energia quanto um habitante do Brasil
- Artistas contemporâneos se inspiram em Second Life
- Second Life exige apenas conexão com a web, mas cobra por alguns serviços
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Novo acelerador de partículas brasileiro deve ficar pronto até 2018
- Robôs que fazem sexo ficam mais reais e até já respondem a carícias
- Maratona hacker da ONU premia app que conecta médico a pacientes do SUS
- Confira lista de feeds do site da Folha
- Facebook e Google colaboram para combater notícias falsas na França
+ Comentadas