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19/10/2006
-
02h28
da Efe, em Quito
da Folha Online
Um juiz da Província litorânea de Guaias ordenou nesta quarta-feira (18) a detenção de Santiago Murray, representante no Equador da empresa brasileira E-Vote, que está sendo investigada pela falha no sistema de apuração rápida de votos nas eleições de domingo (15).
Segundo a imprensa local, o juiz número 15 do Tribunal Penal de Guaias ordenou a detenção de Murray, "por 24 horas e com caráter investigativo", atendendo a um pedido da Promotoria.
Um juiz de Quito já havia ordenado a apreensão dos bens da E-Vote e proibido a saída do país de Murray, devido às denúncias de um suposto crime de informática.
A E-Vote foi contratada pelo Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) para a apuração rápida dos votos, mas seu sistema caiu e a empresa não pôde completar o trabalho.
Paulo Martins, presidente da E-Vote, descartou uma fraude e culpou o TSE equatoriano pelo colapso do sistema operacional para a transmissão de resultados.
Martins disse ontem em Quito que o problema foi causado pela mudança no formato de atas dos resultados da eleição. O sistema não reconheceu os dados e situou resultados nos lugares errados.
Enquanto isso, os candidatos à Presidência do Equador que irão ao segundo turno, Álvaro Noboa e Rafael Correa, retomaram seus atos de campanha nesta quarta-feira (18) sem que se conheçam ainda os resultados oficiais do primeiro turno.
Com 87,45% dos votos apurados, segundo o boletim oficial do TSE, o magnata do setor bananeiro Noboa tinha 26,32% dos votos e o esquerdista Correa 23,15%.
Em terceiro lugar, com o 17,26%, está o populista Gilmar Gutiérrez, irmão do destituído chefe de Estado Lúcio Gutiérrez, e em quarto o social-democrata León Roldós, com 15,27%.
Sobre a composição do Congresso unicameral, composto por 100 deputados, há dados de algumas Províncias, mas estes ainda não são significativos para oferecer um mapa da divisão de cadeiras.
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Juiz ordena detenção de representante da E-Vote no Equador
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da Folha Online
Um juiz da Província litorânea de Guaias ordenou nesta quarta-feira (18) a detenção de Santiago Murray, representante no Equador da empresa brasileira E-Vote, que está sendo investigada pela falha no sistema de apuração rápida de votos nas eleições de domingo (15).
Segundo a imprensa local, o juiz número 15 do Tribunal Penal de Guaias ordenou a detenção de Murray, "por 24 horas e com caráter investigativo", atendendo a um pedido da Promotoria.
Um juiz de Quito já havia ordenado a apreensão dos bens da E-Vote e proibido a saída do país de Murray, devido às denúncias de um suposto crime de informática.
A E-Vote foi contratada pelo Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) para a apuração rápida dos votos, mas seu sistema caiu e a empresa não pôde completar o trabalho.
Paulo Martins, presidente da E-Vote, descartou uma fraude e culpou o TSE equatoriano pelo colapso do sistema operacional para a transmissão de resultados.
Martins disse ontem em Quito que o problema foi causado pela mudança no formato de atas dos resultados da eleição. O sistema não reconheceu os dados e situou resultados nos lugares errados.
Enquanto isso, os candidatos à Presidência do Equador que irão ao segundo turno, Álvaro Noboa e Rafael Correa, retomaram seus atos de campanha nesta quarta-feira (18) sem que se conheçam ainda os resultados oficiais do primeiro turno.
Com 87,45% dos votos apurados, segundo o boletim oficial do TSE, o magnata do setor bananeiro Noboa tinha 26,32% dos votos e o esquerdista Correa 23,15%.
Em terceiro lugar, com o 17,26%, está o populista Gilmar Gutiérrez, irmão do destituído chefe de Estado Lúcio Gutiérrez, e em quarto o social-democrata León Roldós, com 15,27%.
Sobre a composição do Congresso unicameral, composto por 100 deputados, há dados de algumas Províncias, mas estes ainda não são significativos para oferecer um mapa da divisão de cadeiras.
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