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05/11/2006
-
10h36
da Folha Online
A alta comissária para os direitos humanos na ONU (Organização das Nações Unidas), Louise Arbour, pediu neste domingo que as autoridades iraquianas respeitem "plenamente o direito de apelação das pessoas condenadas hoje pelo Alto Tribunal Penal" iraquiano, referindo-se a Saddam Hussein e seus co-acusados.
O juiz Raed Juhi, do Alto Tribunal penal iraquiano, disse hoje que o procedimento de apelação acionado automaticamente após a condenação à morte de Saddam começará já nesta segunda-feira (6), indicou neste domingo.
O ex-ditador iraquiano e outros dois de seus colaboradores mais próximos --o ex-presidente do tribunal revolucionário iraquiano, Awad Ahmed al Bandar, e o meio-irmão de Saddam, Burzan Ibrahim, ex-chefe do serviço secreto do país-- foram condenados à morte por enforcamento hoje pelo Tribunal Superior Penal do Iraque. Eles foram considerados culpados pela morte de 148 xiitas no povoado de Dujail, em 1982.
"Imitação"
Os advogados de defesa do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein classificaram o veredicto de crimes contra a humanidade e a sentença de morte por enforcamento como ilegais e políticos.
"Isso é uma imitação de justiça e um julgamento que veio de uma corte falsa e ilegal criada pelos EUA, que jamais poderia oferecer um julgamento justo", disse o advogado Bushra al Khalil à agência de notícias Reuters.
"O veredicto foi preparado antecipadamente e serve para vender as eleições nos EUA para Bush (...) essa foi a primeira corte na qual o veredicto foi lido sem as razões para a condenação", disse outro dos advogados da equipe de defesa de Saddam, Wadoud Fawzi Shams Eddin.
Com agências internacionais
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A alta comissária para os direitos humanos na ONU (Organização das Nações Unidas), Louise Arbour, pediu neste domingo que as autoridades iraquianas respeitem "plenamente o direito de apelação das pessoas condenadas hoje pelo Alto Tribunal Penal" iraquiano, referindo-se a Saddam Hussein e seus co-acusados.
O juiz Raed Juhi, do Alto Tribunal penal iraquiano, disse hoje que o procedimento de apelação acionado automaticamente após a condenação à morte de Saddam começará já nesta segunda-feira (6), indicou neste domingo.
O ex-ditador iraquiano e outros dois de seus colaboradores mais próximos --o ex-presidente do tribunal revolucionário iraquiano, Awad Ahmed al Bandar, e o meio-irmão de Saddam, Burzan Ibrahim, ex-chefe do serviço secreto do país-- foram condenados à morte por enforcamento hoje pelo Tribunal Superior Penal do Iraque. Eles foram considerados culpados pela morte de 148 xiitas no povoado de Dujail, em 1982.
"Imitação"
Os advogados de defesa do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein classificaram o veredicto de crimes contra a humanidade e a sentença de morte por enforcamento como ilegais e políticos.
"Isso é uma imitação de justiça e um julgamento que veio de uma corte falsa e ilegal criada pelos EUA, que jamais poderia oferecer um julgamento justo", disse o advogado Bushra al Khalil à agência de notícias Reuters.
"O veredicto foi preparado antecipadamente e serve para vender as eleições nos EUA para Bush (...) essa foi a primeira corte na qual o veredicto foi lido sem as razões para a condenação", disse outro dos advogados da equipe de defesa de Saddam, Wadoud Fawzi Shams Eddin.
Com agências internacionais
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