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05/11/2006
-
14h39
da Efe, em Moscou
O porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores da Rússia, Mikhail Kaminin, disse hoje que o julgamento contra um cidadão de qualquer país é um "assunto interno do Estado" e deve ser realizado e concluído sem recomendações do exterior referindo-se à sentença de morte dada neste domingo ao ex-ditador iraquiano Saddam Hussein e dois de seus ex-colaboradores à forca por crimes contra humanidade.
O porta-voz da diplomacia russa afirmou, segundo a agência oficial russa "Itar-Tass", que, para Moscou, "qualquer decisão, sobretudo em um assunto tão delicado como o julgamento dos ex-dirigentes iraquianos, deve ser adotado independentemente da conjuntura política e sobre uma clara base jurídica".
"Esta condenação provocou reações convergentes tanto no Iraque como em uma série de Estados árabes, e também temores de que aumente a instabilidade existente no país", acrescentou.
Kaminin ressaltou que, "nas complexas condições do Iraque de hoje, o importante é evitar tudo aquilo que possa dividir a sociedade iraquiana, que possa dificultar a busca da concórdia nacional".
Vários deputados russos, entre eles o vice-presidente da Duma (Câmara Baixa do Parlamento), o nacionalista Vladimir Jirinovski, condenaram a decisão do Tribunal Penal Supremo e denunciaram que o ditame está vinculado diretamente com as eleições legislativas que serão realizadas na terça-feira nos Estados Unidos.
"A condenação foi ditada nas vésperas das eleições legislativas dos EUA e tem como objetivo demonstrar que os americanos conseguiram algo no Iraque", disse Jirinovski.
O líder nacionalista russo se mostrou convencido de que a condenação não será executada. "Haverá apelações, o processo durará anos, o presidente dos Estados Unidos será outro, e será aplicada a moratória à aplicação da pena de morte", opinou.
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O porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores da Rússia, Mikhail Kaminin, disse hoje que o julgamento contra um cidadão de qualquer país é um "assunto interno do Estado" e deve ser realizado e concluído sem recomendações do exterior referindo-se à sentença de morte dada neste domingo ao ex-ditador iraquiano Saddam Hussein e dois de seus ex-colaboradores à forca por crimes contra humanidade.
O porta-voz da diplomacia russa afirmou, segundo a agência oficial russa "Itar-Tass", que, para Moscou, "qualquer decisão, sobretudo em um assunto tão delicado como o julgamento dos ex-dirigentes iraquianos, deve ser adotado independentemente da conjuntura política e sobre uma clara base jurídica".
"Esta condenação provocou reações convergentes tanto no Iraque como em uma série de Estados árabes, e também temores de que aumente a instabilidade existente no país", acrescentou.
Kaminin ressaltou que, "nas complexas condições do Iraque de hoje, o importante é evitar tudo aquilo que possa dividir a sociedade iraquiana, que possa dificultar a busca da concórdia nacional".
Vários deputados russos, entre eles o vice-presidente da Duma (Câmara Baixa do Parlamento), o nacionalista Vladimir Jirinovski, condenaram a decisão do Tribunal Penal Supremo e denunciaram que o ditame está vinculado diretamente com as eleições legislativas que serão realizadas na terça-feira nos Estados Unidos.
"A condenação foi ditada nas vésperas das eleições legislativas dos EUA e tem como objetivo demonstrar que os americanos conseguiram algo no Iraque", disse Jirinovski.
O líder nacionalista russo se mostrou convencido de que a condenação não será executada. "Haverá apelações, o processo durará anos, o presidente dos Estados Unidos será outro, e será aplicada a moratória à aplicação da pena de morte", opinou.
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