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13/11/2006 - 21h47

Bush está cético quanto à redução de tropas no Iraque

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da Folha Online

O presidente George W. Bush, sob pressão pela nova maioria democrata eleita para o Congresso dos Estados Unidos, que pretende mudar a estratégia no Iraque, reagiu de maneira cética, nesta segunda-feira, ao pedido de redução gradativa das tropas americanas naquele país.

Bush esteve em um encontro bipartidário a portas fechadas, cujo objetivo era pressionar o presidente a mudar o tratamento da questão iraquiana em face à contínua violência, que coloca a sociedade americana sem perspectivas de um fim ao conflito.

O grupo de estudos iraquianos, liderado pelo ex-secretário de Estado, o republicano James Baker, e pelo ex-representante democrata Lee Hamilton, do Estado de Indiana, pretende elaborar um relatório a ser entregue ao presidente e ao Congresso no próximo mês.

"Estamos felizes de nos encontrarmos com os principais administradores hoje e pretendemos levar nossa discussão adiante, amanhã, a proeminentes líderes democratas" disseram Baker e Hamilton em um pronunciado.

Carl Levin, um democrata de Michigan que ocupará uma cadeira no Comitê de Serviços Armados do Senado em janeiro disse que os democratas pretendem, em concordância bipartidária, persuadir Bush a iniciar a retirada das tropas do Iraque em quatro ou seis meses.

Esta é uma opção duramente oposta por Bush durante a campanha eleitoral para o Congresso e não há nenhuma indicação de que ele concordará com tal plano no momento.

"Acredito que é muito importante que as pessoas façam sugestões para reconhecer que as melhores opções militares dependem das condições reais", disse Bush.

O grupo de estudos sobre o Iraque se reunirá com especialistas em política internacional nesta terça-feira.

"Não tenho certeza do que o relatório [do grupo de estudos] dirá", afirmou Bush. "Estou ansioso para vê-lo."

O porta-voz da Casa Branca Tony Snow disse que as comissões ainda não apresentaram suas alternativas ao presidente.

A comissão realizará uma videoconferência com o premiê britânico, Tony Blair, nesta-terça feira.

Uma das estratégias que têm sido discutidas seria abrir o diálogo com Síria e Irã, acusados pela administração Bush de apoiar o terrorismo e espalhar instabilidade pelo Oriente Médio.

Blair, o maior aliado de Bush na questão, conclamou Irã e Síria, em discurso, a juntar esforços para barrar a violência no Iraque e assegurar a manutenção da paz na região.

Mas Bush se manteve frio sob esse aspecto, dizendo que a Síria precisaria, primeiro, se retirar do Líbano, e o Irã, abandonar suas ambições nucleares.

Com Reuters

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