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14/11/2006
-
18h49
da Folha Online
A premiê britânico Tony Blair conversou hoje com a comissão bipartidária dos Estados Unidos que integra o Grupo de Estudos sobre o Iraque que pretende elaborar um painel de revisão estratégica naquele país.
Seu porta-voz oficial disse que a chave para solucionar o problema é forçar a paz no Oriente Médio e ajudar Bagdá a livrar suas forças de segurança do sectarismo, que tem intensificado o banho de sangue no país.
Blair falou particularmente, por meio de conferência de vídeo, com o Grupo de Estudos Sobre o Iraque em uma "séria e dura" discussão que durou uma hora.
O líder britânico fez um breve comunicado e respondeu a uma série de perguntas, disse o porta-voz.
Blair não definiu nenhum prazo para a saída de tropas britânicas ou de outra coalizão do Iraque, disse o porta-voz, mas destacou a importância daquilo que chamou, em discurso nessa segunda-feira, de "estratégia conjunta para o Oriente Médio".
Ainda, segundo o porta-voz, Blair foi enfático em outro ponto: a importância de uma resolução ao conflito entre Israel e Palestina.
"O principal fator é obter apoio de países muçulmanos moderados ao novo Iraque, o que traria progressos à questão de Israel e da Palestina", disse o porta-voz de Blair.
Resolver o conflito Israel-Palestina é "importante por si só, mas também para afastar o pretexto [do conflito] que tem sido amplamente explorado por extremistas da região", disse Blair, de acordo com seu porta-voz.
Ele disse, ainda, que ao ter uma estratégia positiva para resolver o conflito, o Reino Unido e os Estados Unidos conseguiriam o apoio dos muçulmanos moderados e colocariam o Irã e a Síria sob pressão para apoiar os esforços de paz, afirmou o porta-voz.
Blair disse ao grupo que acredita ser o Irã "uma ameaça estratégica para a região".
"A única maneira de se lidar com o Irã é não recuar em nossas exigências, mas afastar sua habilidade de explorar a opinião islâmica e confrontar a Síria com estratégia de apoiar a solução proposta por nós ou encarar o isolamento", relatou o porta-voz a repórteres.
O isolamento do Irã e da Síria seria cruel para suas economias, afirmou.
Blair afirmou, na videoconferência, que têm apoio de oficiais de seu governo, como o Sir Nigel Sheinwald, seu veterano conselheiro de política que, no início do mês, visitou a Síria para diálogos.
O porta-voz disse que Blair não discutiu com o grupo sobre sua saída do governo britânico, que foi confirmada em setembro e deve ocorrer em cerca de 12 meses.
O número de morto britânicos no Iraque subiu para 125 com a morte de quatro soldados em um ataque a bomba no domingo.
Cerca de 7.200 tropas britânicas estão baseadas no sul do Iraque, e Blair repetiu ao grupo que elas continuarão lá até que forças locais assumam responsabilidade pela segurança do país.
Duas semanas atrás, o Partido Trabalhista do qual Blair faz parte bloqueou uma proposta de observar de perto o planejamento de segurança no Iraque após a queda de Saddam Hussein.
Com France Presse
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Seu porta-voz oficial disse que a chave para solucionar o problema é forçar a paz no Oriente Médio e ajudar Bagdá a livrar suas forças de segurança do sectarismo, que tem intensificado o banho de sangue no país.
Blair falou particularmente, por meio de conferência de vídeo, com o Grupo de Estudos Sobre o Iraque em uma "séria e dura" discussão que durou uma hora.
O líder britânico fez um breve comunicado e respondeu a uma série de perguntas, disse o porta-voz.
Blair não definiu nenhum prazo para a saída de tropas britânicas ou de outra coalizão do Iraque, disse o porta-voz, mas destacou a importância daquilo que chamou, em discurso nessa segunda-feira, de "estratégia conjunta para o Oriente Médio".
Ainda, segundo o porta-voz, Blair foi enfático em outro ponto: a importância de uma resolução ao conflito entre Israel e Palestina.
"O principal fator é obter apoio de países muçulmanos moderados ao novo Iraque, o que traria progressos à questão de Israel e da Palestina", disse o porta-voz de Blair.
Resolver o conflito Israel-Palestina é "importante por si só, mas também para afastar o pretexto [do conflito] que tem sido amplamente explorado por extremistas da região", disse Blair, de acordo com seu porta-voz.
Ele disse, ainda, que ao ter uma estratégia positiva para resolver o conflito, o Reino Unido e os Estados Unidos conseguiriam o apoio dos muçulmanos moderados e colocariam o Irã e a Síria sob pressão para apoiar os esforços de paz, afirmou o porta-voz.
Blair disse ao grupo que acredita ser o Irã "uma ameaça estratégica para a região".
"A única maneira de se lidar com o Irã é não recuar em nossas exigências, mas afastar sua habilidade de explorar a opinião islâmica e confrontar a Síria com estratégia de apoiar a solução proposta por nós ou encarar o isolamento", relatou o porta-voz a repórteres.
O isolamento do Irã e da Síria seria cruel para suas economias, afirmou.
Blair afirmou, na videoconferência, que têm apoio de oficiais de seu governo, como o Sir Nigel Sheinwald, seu veterano conselheiro de política que, no início do mês, visitou a Síria para diálogos.
O porta-voz disse que Blair não discutiu com o grupo sobre sua saída do governo britânico, que foi confirmada em setembro e deve ocorrer em cerca de 12 meses.
O número de morto britânicos no Iraque subiu para 125 com a morte de quatro soldados em um ataque a bomba no domingo.
Cerca de 7.200 tropas britânicas estão baseadas no sul do Iraque, e Blair repetiu ao grupo que elas continuarão lá até que forças locais assumam responsabilidade pela segurança do país.
Duas semanas atrás, o Partido Trabalhista do qual Blair faz parte bloqueou uma proposta de observar de perto o planejamento de segurança no Iraque após a queda de Saddam Hussein.
Com France Presse
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