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07/12/2006 - 14h54

Polícia detecta polônio 210 em funcionários de hotel em Londres

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da Folha Online

Sete empregados do hotel Millennium Mayfair, em Londres, onde esteve o ex-espião russo Alexander Litvinenko no dia em que foi internado com sintomas de envenenamento, estão levemente contaminados com polônio 210 --a mesma substância radioativa que matou Litvinenko. A informação foi divulgada nesta quinta-feira por um comunicado da Agência de Proteção à Saúde britânica.

Os funcionários trabalhavam no The Pine Bar, que fica no hotel. "Não há riscos à saúde dos funcionários no curto prazo, e a longo prazo o risco é considerado muito pequeno com base em testes iniciais", informa o comunicado.

No dia 1º de novembro, quando foi internado, Litvinenko tomou drinques com ex-colegas russos no Pine Bar, e posteriormente se encontrou com Mario Scaramella, um contato italiano, em um restaurante japonês.

Scaramella foi liberado do hospital onde fez exames ontem. Testes para detectar uma eventual contaminação por radioatividade no italiano deram resultado positivo, mas ele não apresenta sinais de intoxicação.

Nove detetives da Scotland Yard estavam em Moscou nesta quarta-feira (6) para entrevistar várias pessoas na investigação sobre a morte de Litvinenko. Nesta semana, a Scotland Yard deve interrogar dois russos: Andrei Lugovoi, ex-agente do FSB, e Dmitry Kovtun. Ambos encontraram Litvinenko no bar do Hotel Millennium Mayfair no dia do envenenamento.

Traços de polônio foram encontrados nos aviões em que ambos viajaram de Londres a Moscou. Lugovoi, agora um empresário, declarou que não tem nada a ver com a história do envenenamento por radioatividade de Litvinenko e recordou que os traços dessa radiação podem ser encontrados em qualquer pessoa que tenha estado em contato com a vítima.

Alexander Litvinenko foi coronel do Serviço Federal de Segurança (antigo KGB) e vivia desde 2000 como refugiado no Reino Unido, onde o governo lhe havia concedido nacionalidade britânica. Antes de morrer, ele acusou o presidente da Rússia, Vladimir Putin --de que era crítico-- de ter planejado seu assassinato.

Com agências internacionais

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