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07/12/2006
-
16h42
da Efe, em Moscou
O empresário russo Dmitri Kovtun, uma das últimas pessoas a se encontrarem com o ex-espião Alexander Litvinenko antes de seu envenenamento, está em coma, contaminado por radiação, informou hoje a agência "Interfax".
"Segundo os médicos que cuidam dele em uma clínica de Moscou, Kovtun está em estado crítico", disse a fonte.
Kovtun, que assim como Litvinenko é um ex-membro do serviço secreto russo, ficou em coma logo após depor como testemunha para os representantes da promotoria e para os policiais britânicos que estão em Moscou.
"Os sintomas que foram detectados em Kovtun são similares aos de Litvinenko", que morreu envenenado no dia 23 de novembro por causa de uma dose alta de polônio 210, substância radioativa extremamente tóxica, acrescenta.
Kovtun e outro empresário russo, Andrei Lugovói, supostamente se encontraram com Litvinenko no bar do hotel Millenium de Londres no dia 1º de novembro, um pouco antes do último ser internado em uma clínica com sintomas de envenenamento.
A promotoria russa, que iniciou hoje uma investigação sobre o "assassinato" de Litvinenko, revelou que Kovtun teve "diagnosticada uma doença ligada a um envenenamento também com um núcleo radioativo".
A Rússia reconheceu hoje oficialmente que Litvinenko, que responsabilizou o serviço secreto russo e o presidente Vladimir Putin pela sua morte, foi envenenado por uma substância radioativa.
Representantes da procuradoria russa conduzem desde a última terça, em conjunto com nove detetives da Scotland Yard, os interrogatórios de várias testemunhas do caso, em grande parte ex-agentes secretos.
Os especialistas da Scotland Yard encontraram na última quarta "pequenos" vestígios de radiação na embaixada do Reino Unido em Moscou, onde Lugovói esteve solicitando um visto no dia 24 de novembro.
Os detetives britânicos também tentam descobrir o que fez com que fossem encontrados vestígios do isótopo polônio 210 nos aviões nos quais Lugovói voou para Londres e retornou para Moscou, e também nos quartos de hotel onde se hospedou.
As autoridades britânicas qualificaram hoje de "satisfatória" a cooperação recebida da procuradoria russa, cujo titular, Yuri Chaika, chamou esta semana de "anticonstitucional" a possível extradição de qualquer cidadão russo envolvido no assassinato de Litvinenko.
Quando chegou a Moscou, a Scotland Yard apresentou à procuradoria russa uma lista com os nomes de cinco testemunhas com as quais desejava obter informações.
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"Segundo os médicos que cuidam dele em uma clínica de Moscou, Kovtun está em estado crítico", disse a fonte.
Kovtun, que assim como Litvinenko é um ex-membro do serviço secreto russo, ficou em coma logo após depor como testemunha para os representantes da promotoria e para os policiais britânicos que estão em Moscou.
"Os sintomas que foram detectados em Kovtun são similares aos de Litvinenko", que morreu envenenado no dia 23 de novembro por causa de uma dose alta de polônio 210, substância radioativa extremamente tóxica, acrescenta.
Kovtun e outro empresário russo, Andrei Lugovói, supostamente se encontraram com Litvinenko no bar do hotel Millenium de Londres no dia 1º de novembro, um pouco antes do último ser internado em uma clínica com sintomas de envenenamento.
A promotoria russa, que iniciou hoje uma investigação sobre o "assassinato" de Litvinenko, revelou que Kovtun teve "diagnosticada uma doença ligada a um envenenamento também com um núcleo radioativo".
A Rússia reconheceu hoje oficialmente que Litvinenko, que responsabilizou o serviço secreto russo e o presidente Vladimir Putin pela sua morte, foi envenenado por uma substância radioativa.
Representantes da procuradoria russa conduzem desde a última terça, em conjunto com nove detetives da Scotland Yard, os interrogatórios de várias testemunhas do caso, em grande parte ex-agentes secretos.
Os especialistas da Scotland Yard encontraram na última quarta "pequenos" vestígios de radiação na embaixada do Reino Unido em Moscou, onde Lugovói esteve solicitando um visto no dia 24 de novembro.
Os detetives britânicos também tentam descobrir o que fez com que fossem encontrados vestígios do isótopo polônio 210 nos aviões nos quais Lugovói voou para Londres e retornou para Moscou, e também nos quartos de hotel onde se hospedou.
As autoridades britânicas qualificaram hoje de "satisfatória" a cooperação recebida da procuradoria russa, cujo titular, Yuri Chaika, chamou esta semana de "anticonstitucional" a possível extradição de qualquer cidadão russo envolvido no assassinato de Litvinenko.
Quando chegou a Moscou, a Scotland Yard apresentou à procuradoria russa uma lista com os nomes de cinco testemunhas com as quais desejava obter informações.
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