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10/12/2006
-
16h54
da Folha Online
O ditador Augusto Pinochet, que liderou o Chile entre 1973 e 1990 e passou seus últimos anos lutando contra acusações de violações dos direitos humanos, fraudes e corrupção, morreu neste domingo às 14h15 (15h15 pelo horário de Brasília), uma semana depois de sofrer um infarto do miocárdio, afirmou um médico do hospital militar onde ele estava internado.
"Ele morreu rodeado por sua família", disse o médico responsável, Juan Ignacio Vergara, a repórteres reunidos na entrada do Hospital Militar de Santiago. Pinochet morreu devido a complicações após o infarto do miocárdio. Vergara informou que outros detalhes sobre a morte do ex-ditador seriam divulgados na noite de hoje.
As condições da saúde de Pinochet tinham melhorado nos últimos dias e ele chegou a sair da UTI para um quarto na ala de cuidados intermediários no hospital. Hoje, seu estado piorou subitamente e os médicos não puderam reanimá-lo.
Vários simpatizantes do ex-ditador choravam na porta do hospital após o anúncio de sua morte. Como palavras de ordem, eles cantavam "Pinochet! Pinochet! Pinochet! vida longa a Pinochet!". Alguns simpatizantes manifestaram agressividade contra oponentes que, também reunidos no local, celebraram a morte do ex-ditador.
Pinochet, 91, que era diabético e cuja saúde estava frágil há anos, passou por uma cirurgia no coração depois de um ataque cardíaco no último domingo (3). Na ocasião, ele chegou a receber extrema unção da Igreja Católica.
No dia do infarto do miocárdio, Pinochet estava sob prisão domiciliar, acusado pela morte de dois guarda-costas do ex-presidente do Chile, Salvador Allende, destituído por um golpe de Estado do ex-ditador. No hospital, o general realizava um "plano de reabilitação cardiovascular". Ele havia passado por uma angioplastia.
Pinochet passou os últimos anos de sua vida morando em Santiago e enfrentando acusações de abusos aos direitos humanos e fraudes cometidos durante os 17 anos em que esteve no poder. Sob seu regime, mais de 3.000 pessoas foram mortas por sua polícia secreta.
Apesar das acusações, o ex-general não chegou a ir a julgamento, já que sua equipe de defesa sempre alegou que sua saúde era muito frágil para que ele enfrentasse o processo judicial.
Com agências internacionais
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Médico diz que Pinochet morreu rodeado pela família
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O ditador Augusto Pinochet, que liderou o Chile entre 1973 e 1990 e passou seus últimos anos lutando contra acusações de violações dos direitos humanos, fraudes e corrupção, morreu neste domingo às 14h15 (15h15 pelo horário de Brasília), uma semana depois de sofrer um infarto do miocárdio, afirmou um médico do hospital militar onde ele estava internado.
"Ele morreu rodeado por sua família", disse o médico responsável, Juan Ignacio Vergara, a repórteres reunidos na entrada do Hospital Militar de Santiago. Pinochet morreu devido a complicações após o infarto do miocárdio. Vergara informou que outros detalhes sobre a morte do ex-ditador seriam divulgados na noite de hoje.
AP |
O ex-ditador chileno Augusto Pinochet que morreu aos 91 anos |
Vários simpatizantes do ex-ditador choravam na porta do hospital após o anúncio de sua morte. Como palavras de ordem, eles cantavam "Pinochet! Pinochet! Pinochet! vida longa a Pinochet!". Alguns simpatizantes manifestaram agressividade contra oponentes que, também reunidos no local, celebraram a morte do ex-ditador.
Pinochet, 91, que era diabético e cuja saúde estava frágil há anos, passou por uma cirurgia no coração depois de um ataque cardíaco no último domingo (3). Na ocasião, ele chegou a receber extrema unção da Igreja Católica.
No dia do infarto do miocárdio, Pinochet estava sob prisão domiciliar, acusado pela morte de dois guarda-costas do ex-presidente do Chile, Salvador Allende, destituído por um golpe de Estado do ex-ditador. No hospital, o general realizava um "plano de reabilitação cardiovascular". Ele havia passado por uma angioplastia.
Pinochet passou os últimos anos de sua vida morando em Santiago e enfrentando acusações de abusos aos direitos humanos e fraudes cometidos durante os 17 anos em que esteve no poder. Sob seu regime, mais de 3.000 pessoas foram mortas por sua polícia secreta.
Apesar das acusações, o ex-general não chegou a ir a julgamento, já que sua equipe de defesa sempre alegou que sua saúde era muito frágil para que ele enfrentasse o processo judicial.
Com agências internacionais
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