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17/12/2006 - 17h46

Coronel do Fatah é seqüestrado e morto por ativistas do Hamas

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da Folha Online

Um coronel do serviço nacional de segurança ligado ao Fatah foi seqüestrado e executado neste domingo na faixa de Gaza em mãos de ativistas do movimento islamita Hamas, que controla o governo, informou um porta-voz do partido Fatah, movimento a que pertence o presidente palestino, Mahmud Abbas.

Adnan Rhami, 40, havia sido capturado com dois guarda-costas quando se dirigia ao campo de Jabaliya, sendo baleado em seguida por homens mascarados que abandonaram o corpo perto do hospital local.
Ainda não se sabe o que aconteceu com os guarda-costas.

O incidente foi registrado em um dia de violentos confrontos entre o Fatah e o Hamas que começaram depois do anúncio de Abbas de convocar eleições presidenciais e parlamentares antecipadas para tentar sair do impasse político nos territórios palestinos.

Além disso, quatro pessoas ficaram feridas em um ataque com morteiros feito esta tarde por milicianos palestinos contra um posto da Guarda Presidencial palestina próximo ao quartel-general do presidente palestino na Cidade de Gaza, informaram fontes de segurança palestinas.

As fontes informaram que as duas granadas foram disparadas com um pequeno intervalo de tempo e a partir de um edifício não longe da casa e quartel-general do presidente palestino, Mahmud Abbas.

Um dos explosivos atingiu uma casa particular, e o outro, um posto da Guarda Presidencial, o que causou, pelo menos, quatro feridos.

Trata-se do primeiro ataque dessas características desde o começo dos confrontos entre milicianos do Fatah e do Hamas.

Horas antes, e na mesma área, vários pistoleiros palestinos do Fatah ocuparam a sede dos Ministérios de Transporte e Agricultura do Governo do Hamas.

Os milicianos entraram nos edifícios, obrigaram os empregados a ir embora e bloquearam as entradas.

Segundo testemunhas, os agressores tomaram os telhados dos edifícios a fim de controlar as ruas que conduzem à casa e ao quartel-general de Abbas.

Aparentemente, toda a região foi tomada por membros do Fatah e da Guarda Presidencial.

O ministro de Exteriores palestino, Mahmud Zahar, afirmou que se os milicianos não se retirarem dos imóveis de maneira voluntária, serão presos.

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