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28/12/2006
-
22h41
da Folha Online
O ex-presidente iraquiano Saddam Hussein será executado até o domingo, após ser condenado à morte pelo assassinato de 148 pessoas em 1982, disse hoje a rede de televisão americana "NBC", informou a agência Efe.
Saddam será enforcado antes do começo da Festa do Sacrifício muçulmana, que começa neste fim de semana, disse a "NBC", que citou como fonte de sua informação um militar americano de alta patente que pediu para não ser identificado.
No começo da noite desta quinta-feira, contudo, a agência France Presse informou que a Casa Branca acreditava que a execução do ex-ditador iraquiano "poderia ser" no sábado, de acordo com um alto responsável da administração americana que também pediu anonimato.
O funcionário disse ter recebido de seus compatriotas em Bagdá sinais de que a sentença de morte não seria aplicada "esta noite [de quinta-feira], horário dos Estados Unidos, nem amanhã, hora do Iraque. Talvez seja outro dia".
Contudo, destacou que a conclusão da execução de Saddam Hussein será decidida pelo governo iraquiano.
"É uma decisão que pertence ao governo do Iraque", assegurou.
No sábado começa a festa muçulmana do Hadj. Neste dia, cada chefe de família muçulmano deve sacrificar uma ovelha, em memória do patriarca Ibrahim (Abraão) que, segundo o Corão, estava a ponto de enforcar seu filho por ordem de Deus, quando este lhe enviou uma ovelha consagrada ao sacrifício para salvá-lo.
Repúdio
Tanto o premiê italiano, Romano Prodi, quanto o ministro das Relações Exteriores da Itália, Massimo D'Alema, repudiaram a condenação de Saddam à morte.
Um dos advogados de Saddam Hussein, Giovanni Di Stefano, afirmou hoje em entrevista televisiva que pediu aos Estados Unidos que não entreguem o ex-presidente iraquiano, que consta como prisioneiro de guerra americano, às autoridades iraquianas para ser executado.
Di Stefano disse no canal via satélite "Sky" que os Estados Unidos "têm em suas mãos" o futuro de Hussein e que pode negar-se a entregar o ex-ditador ao Iraque "por não ter tido um julgamento justo".
O advogado italiano afirmou que enviou este pedido à Comissão de Direitos Humanos dos Estados Unidos e que considerou o processo contra Saddam "um julgamento político".
Di Stefano anunciou que verá o ex-ditador iraquiano em 4 de janeiro, após a autorização das autoridades americanas, desmentindo, portanto, que a execução de Saddam fosse ocorrer antes dessa data.
Além disso, o advogado afirmou que o ex-ditador iraquiano "é um homem forte, que sofreu muito" e que "está preparado para morrer".
Com agências internacionais
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O ex-presidente iraquiano Saddam Hussein será executado até o domingo, após ser condenado à morte pelo assassinato de 148 pessoas em 1982, disse hoje a rede de televisão americana "NBC", informou a agência Efe.
Saddam será enforcado antes do começo da Festa do Sacrifício muçulmana, que começa neste fim de semana, disse a "NBC", que citou como fonte de sua informação um militar americano de alta patente que pediu para não ser identificado.
No começo da noite desta quinta-feira, contudo, a agência France Presse informou que a Casa Branca acreditava que a execução do ex-ditador iraquiano "poderia ser" no sábado, de acordo com um alto responsável da administração americana que também pediu anonimato.
O funcionário disse ter recebido de seus compatriotas em Bagdá sinais de que a sentença de morte não seria aplicada "esta noite [de quinta-feira], horário dos Estados Unidos, nem amanhã, hora do Iraque. Talvez seja outro dia".
Contudo, destacou que a conclusão da execução de Saddam Hussein será decidida pelo governo iraquiano.
"É uma decisão que pertence ao governo do Iraque", assegurou.
No sábado começa a festa muçulmana do Hadj. Neste dia, cada chefe de família muçulmano deve sacrificar uma ovelha, em memória do patriarca Ibrahim (Abraão) que, segundo o Corão, estava a ponto de enforcar seu filho por ordem de Deus, quando este lhe enviou uma ovelha consagrada ao sacrifício para salvá-lo.
Repúdio
Tanto o premiê italiano, Romano Prodi, quanto o ministro das Relações Exteriores da Itália, Massimo D'Alema, repudiaram a condenação de Saddam à morte.
Um dos advogados de Saddam Hussein, Giovanni Di Stefano, afirmou hoje em entrevista televisiva que pediu aos Estados Unidos que não entreguem o ex-presidente iraquiano, que consta como prisioneiro de guerra americano, às autoridades iraquianas para ser executado.
Di Stefano disse no canal via satélite "Sky" que os Estados Unidos "têm em suas mãos" o futuro de Hussein e que pode negar-se a entregar o ex-ditador ao Iraque "por não ter tido um julgamento justo".
O advogado italiano afirmou que enviou este pedido à Comissão de Direitos Humanos dos Estados Unidos e que considerou o processo contra Saddam "um julgamento político".
Di Stefano anunciou que verá o ex-ditador iraquiano em 4 de janeiro, após a autorização das autoridades americanas, desmentindo, portanto, que a execução de Saddam fosse ocorrer antes dessa data.
Além disso, o advogado afirmou que o ex-ditador iraquiano "é um homem forte, que sofreu muito" e que "está preparado para morrer".
Com agências internacionais
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