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30/01/2007
-
01h12
da Folha Online
As Forças Armadas israelenses lançaram nesta terça-feira um ataque aéreo na faixa de Gaza, horas depois de um atentado suicida matar três pessoas em Eliat, no sul de Israel. Não há informações sobre vítimas.
Foi o primeiro ataque aéreo israelense contra a faixa de Gaza em mais de dois meses. O atentado em Eilat foi perpetrado com a explosão de bombas em uma padaria.
Foi a primeira ação suicida contra Israel desde abril do ano passado, quando um terrorista se explodiu na estação central de ônibus de Tel Aviv, matando oito pessoas.
Israel, por sua vez, vinha seguindo um cessar-fogo na região desde 26 de novembro do ano passado. O governo israelense havia afirmado, contudo, que a trégua seria mantida. Os ataques desta terça o desmentem.
O bombardeio israelense atingiu um túnel escavado próximo a Karni, uma das três passagens fronteiriças entre Gaza e o território israelense. É a única dedicada exclusivamente à passagem de mercadorias.
Fontes do Exército disseram que o túnel seria usado para incursões de extremistas palestinos em Israel.
O jornal israelense "Haaretz" informou que, segundo um alto oficial do Ministério da Defesa de Israel, o autor do atentado entrou em Eilat através da fronteira com o Egito.
O terrorista, de 21 anos
O oficial afirmou ainda que o suicida --identificado como Mohammed al Saqsaq, 21-- chegou a Israel há vários dias e teria cruzado a fronteira a pé.
Já o Jihad Islâmica, um dos grupos terroristas que reivindicou a autoria do atentado, disse que Saqsaq saiu da Cisjordânia e chegou a Eilat através da Jordânia, após meses de preparação.
A Jordânia nega. Eilat, que fica a 350 km de Jerusalém, tem fronteiras próximas com o Egito e com a Jordânia.
Em resposta ao ataque suicida, o Ministro da Defesa de Israel, Amir Peretz, havia ordenado o aumento das operações de contraterrorismo do país, após se reunir com oficiais da Defesa e com o líder das Forças Armadas do país, Dan Halutz, segundo uma rádio pública israelense.
O "Haaretz" informou que o terrorista pegou uma carona até Eilat após entrar em Israel. O motorista que o levou até o local disse que não sabia que levava um terrorista.
Aparentemente, Saqsaq não tinha a intenção de se explodir junto com suas vítimas, mas um civil que o considerou suspeito chamou a polícia e ele acabou detonando a bomba quando os oficiais chegaram.
Os três civis mortos no atentado eram israelenses. Ele expressou a preocupação de que o atentado espantasse os cerca de 180 mil turistas que visitam anualmente Eilat --um resort próximo ao mar Vermelho.
Além do Jihad Islâmica, o grupo extremista Brigadas dos Mártires de al Aqsa --grupo armado ligado ao partido Fatah, do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas-- e um terceiro grupo auto-intitulado Exército dos Fiéis, previamente desconhecido, reivindicaram a autoria do atentado suicida.
"A ação foi uma clara mensagem aos inimigos dos palestinos. É preciso dar fim à ocupação e à violência que machuca o povo palestino", disse o Jihad Islâmico em um site na internet.
O grupo disse que Saqsaq vivia na Cidade de Gaza. Segundo o site palestino Ramattan, a família de Saqsaq disse que ele saiu de casa há três dias e não retornou.
Com agências internacionais
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As Forças Armadas israelenses lançaram nesta terça-feira um ataque aéreo na faixa de Gaza, horas depois de um atentado suicida matar três pessoas em Eliat, no sul de Israel. Não há informações sobre vítimas.
Foi o primeiro ataque aéreo israelense contra a faixa de Gaza em mais de dois meses. O atentado em Eilat foi perpetrado com a explosão de bombas em uma padaria.
Foi a primeira ação suicida contra Israel desde abril do ano passado, quando um terrorista se explodiu na estação central de ônibus de Tel Aviv, matando oito pessoas.
Israel, por sua vez, vinha seguindo um cessar-fogo na região desde 26 de novembro do ano passado. O governo israelense havia afirmado, contudo, que a trégua seria mantida. Os ataques desta terça o desmentem.
O bombardeio israelense atingiu um túnel escavado próximo a Karni, uma das três passagens fronteiriças entre Gaza e o território israelense. É a única dedicada exclusivamente à passagem de mercadorias.
Fontes do Exército disseram que o túnel seria usado para incursões de extremistas palestinos em Israel.
O jornal israelense "Haaretz" informou que, segundo um alto oficial do Ministério da Defesa de Israel, o autor do atentado entrou em Eilat através da fronteira com o Egito.
O terrorista, de 21 anos
O oficial afirmou ainda que o suicida --identificado como Mohammed al Saqsaq, 21-- chegou a Israel há vários dias e teria cruzado a fronteira a pé.
Já o Jihad Islâmica, um dos grupos terroristas que reivindicou a autoria do atentado, disse que Saqsaq saiu da Cisjordânia e chegou a Eilat através da Jordânia, após meses de preparação.
A Jordânia nega. Eilat, que fica a 350 km de Jerusalém, tem fronteiras próximas com o Egito e com a Jordânia.
Em resposta ao ataque suicida, o Ministro da Defesa de Israel, Amir Peretz, havia ordenado o aumento das operações de contraterrorismo do país, após se reunir com oficiais da Defesa e com o líder das Forças Armadas do país, Dan Halutz, segundo uma rádio pública israelense.
O "Haaretz" informou que o terrorista pegou uma carona até Eilat após entrar em Israel. O motorista que o levou até o local disse que não sabia que levava um terrorista.
Aparentemente, Saqsaq não tinha a intenção de se explodir junto com suas vítimas, mas um civil que o considerou suspeito chamou a polícia e ele acabou detonando a bomba quando os oficiais chegaram.
Os três civis mortos no atentado eram israelenses. Ele expressou a preocupação de que o atentado espantasse os cerca de 180 mil turistas que visitam anualmente Eilat --um resort próximo ao mar Vermelho.
Além do Jihad Islâmica, o grupo extremista Brigadas dos Mártires de al Aqsa --grupo armado ligado ao partido Fatah, do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas-- e um terceiro grupo auto-intitulado Exército dos Fiéis, previamente desconhecido, reivindicaram a autoria do atentado suicida.
"A ação foi uma clara mensagem aos inimigos dos palestinos. É preciso dar fim à ocupação e à violência que machuca o povo palestino", disse o Jihad Islâmico em um site na internet.
O grupo disse que Saqsaq vivia na Cidade de Gaza. Segundo o site palestino Ramattan, a família de Saqsaq disse que ele saiu de casa há três dias e não retornou.
Com agências internacionais
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