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07/02/2007
-
07h00
da Folha Online
da France Presse
A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, disse esperar que a reunião marcada para 19 de fevereiro com os líderes de Israel e dos territórios palestinos seja a primeira de uma série, marcando um significativo esforço de seu país para a formação de um Estado palestino.
A posição de Rice, divulgada nesta terça-feira por seu porta-voz, vem a público no momento em que o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, já confirmou a reunião com o presidente palestino, Mahmud Abbas, para 19 de fevereiro, neste que será apenas o segundo encontro oficial entre os líderes.
O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Sean McCormack, disse ainda que o encontro será "na região" [Oriente Médio], mas esclareceu que os detalhes finais ainda estão sendo estudados. Rice se reunirá separadamente com Olmert em Jerusalém e com Abbas em seu escritório de Ramallah, na Cisjordânia, antes da cúpula bilateral.
"Nossas expectativas são que esta é uma oportunidade inicial para estes dois líderes para começar uma discussão sobre assuntos que dizem respeito ao marco para um possível Estado palestino", acrescentou McCormack.
Líderes palestinos
Ontem, Abbas e representantes do movimento islâmico Hamas, que lidera o parlamento palestino, se reuniram na Arábia Saudita para negociar um fim para os confrontos entre facções rivais e a formação de um governo de coalizão.
O partido Fatah, ligado a Abbas, e o Hamas enfrentam atualmente uma disputa por poder que já deixou cerca de 80 palestinos mortos desde dezembro.
O Hamas e o Fatah possuem braços armados e políticos. Vários esforços para pôr um fim aos confrontos fracassaram nos últimos meses, e Abbas continua a ameaçar a organização de eleições palestinas antecipadas --uma ação considerada "golpista" pelo Hamas.
O encontro desta terça-feira representa um novo esforço para resolver a crise. "A diferença é que agora ambos os lados estão empenhados e chegam sem pré-condições ou prazos", afirmou o porta-voz do Hamas, Fawzi Barhoum, antes do encontro em Meca, que é considerada a mais sagrada cidade islâmica.
Para o embaixador palestino na Arábia Saudita, Jamal al Shobaki, um acordo é crucial neste momento. "Eles não vão sair deste lugar sagrado sem um acordo, porque a situação é catastrófica e o mundo todo vai nos dar as costas se continuarmos deste jeito", afirmou.
O Hamas venceu o Fatah nas últimas eleições parlamentares palestinas, há cerca de um ano. Desde que tomou posse em março, o partido luta para governar em meio a uma crise internacional. Os Estados Unidos, Israel e outros países impuseram um boicote financeiro ao governo palestino para forçar o Hamas a formar uma coalizão com o Fatah, considerado mais moderado, reconhecer o Estado de Israel e renunciar à violência. Até hoje, a pressão não obteve resultados.
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da France Presse
A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, disse esperar que a reunião marcada para 19 de fevereiro com os líderes de Israel e dos territórios palestinos seja a primeira de uma série, marcando um significativo esforço de seu país para a formação de um Estado palestino.
A posição de Rice, divulgada nesta terça-feira por seu porta-voz, vem a público no momento em que o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, já confirmou a reunião com o presidente palestino, Mahmud Abbas, para 19 de fevereiro, neste que será apenas o segundo encontro oficial entre os líderes.
O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Sean McCormack, disse ainda que o encontro será "na região" [Oriente Médio], mas esclareceu que os detalhes finais ainda estão sendo estudados. Rice se reunirá separadamente com Olmert em Jerusalém e com Abbas em seu escritório de Ramallah, na Cisjordânia, antes da cúpula bilateral.
"Nossas expectativas são que esta é uma oportunidade inicial para estes dois líderes para começar uma discussão sobre assuntos que dizem respeito ao marco para um possível Estado palestino", acrescentou McCormack.
Líderes palestinos
Ontem, Abbas e representantes do movimento islâmico Hamas, que lidera o parlamento palestino, se reuniram na Arábia Saudita para negociar um fim para os confrontos entre facções rivais e a formação de um governo de coalizão.
O partido Fatah, ligado a Abbas, e o Hamas enfrentam atualmente uma disputa por poder que já deixou cerca de 80 palestinos mortos desde dezembro.
O Hamas e o Fatah possuem braços armados e políticos. Vários esforços para pôr um fim aos confrontos fracassaram nos últimos meses, e Abbas continua a ameaçar a organização de eleições palestinas antecipadas --uma ação considerada "golpista" pelo Hamas.
O encontro desta terça-feira representa um novo esforço para resolver a crise. "A diferença é que agora ambos os lados estão empenhados e chegam sem pré-condições ou prazos", afirmou o porta-voz do Hamas, Fawzi Barhoum, antes do encontro em Meca, que é considerada a mais sagrada cidade islâmica.
Para o embaixador palestino na Arábia Saudita, Jamal al Shobaki, um acordo é crucial neste momento. "Eles não vão sair deste lugar sagrado sem um acordo, porque a situação é catastrófica e o mundo todo vai nos dar as costas se continuarmos deste jeito", afirmou.
O Hamas venceu o Fatah nas últimas eleições parlamentares palestinas, há cerca de um ano. Desde que tomou posse em março, o partido luta para governar em meio a uma crise internacional. Os Estados Unidos, Israel e outros países impuseram um boicote financeiro ao governo palestino para forçar o Hamas a formar uma coalizão com o Fatah, considerado mais moderado, reconhecer o Estado de Israel e renunciar à violência. Até hoje, a pressão não obteve resultados.
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