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20/02/2007
-
14h22
da Folha Online
O presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas, disse nesta terça-feira que a reunião que teve ontem com a secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, e com o premiê israelense, Ehud Olmert, foi "tensa e difícil".
"O encontro foi tenso e difícil, mas não foi um fracasso e será seguido por outros encontros", disse Abbas, depois de um encontro com o rei Abdullah 2º, na Jordânia.
Segundo Abbas, Israel pode ter "entendido mal" o Acordo de Meca, pelo qual os movimentos políticos palestinos com braço armado Hamas (do premiê palestino Ismail Haniyeh) e Fatah (de Abbas) chegaram a um acordo para formar o novo governo.
"Dissemos a Israel que esse acordo foi feito para proteger a unidade do povo palestino e de seus interesses nacionais", disse Abbas, segundo a agência oficial de notícias da Jordânia Petra. "O acordo é uma expressão de apoio aos interesses palestinos, mas Israel deve tê-lo entendido mal."
A reunião realizada ontem terminou sem maiores avanços na negociação do processo de paz, apenas com o compromisso de que as três partes voltarão a se encontrar em breve. A secretária de Estado dos EUA disse que voltará em pouco tempo à região.
Em uma entrevista ao jornal palestino "Al Ayam", Rice disse, no entanto, que não sabe se será possível estabelecer um Estado palestino durante o governo do presidente americano George W. Bush. Ela disse ao "Al Ayam" que é preciso esperar até que o novo governo palestino se consolide para poder se pronunciar sobre ele.
Abbas disse hoje que espera um novo encontro com Olmert, mas destacou que não há previsão de uma data.
O presidente palestino deve fazer visitas à Alemanha, França e ao Reino Unido em busca de apoio ao novo governo palestino, que, segundo ele, será moderado. Abbas pretende conseguir a suspensão do embargo financeiro imposto à ANP.
Israel suspendeu o envio de recursos depois da vitória do Hamas nas eleições palestinas de 25 de janeiro. A UE e os EUA --que consideram o Hamas uma organização terrorista-- também bloquearam o envio de milhões de dólares em ajuda direta ao governo palestino (O Hamas se nega a reconhecer o Estado de Israel).
Após a reunião de hoje com Abbas, o governo jordaniano emitiu um comunicado em que informa que o rei Abdullah 2º irá "intensificar os esforços diplomáticos jordanianos para conquistar apoio internacional a fim de interromper o bloqueio [econômico] e reforçar a posição do negociador palestino [referindo-se a Abbas] no processo de paz".
O rei jordaniano disse ainda que o processo de paz precisa ser baseado no "Mapa da Estrada" --plano elaborado por EUA, União Européia, ONU e Rússia, que prevê: o fim dos confrontos entre palestinos e israelenses; a retirada de Israel dos assentamentos construídos em Gaza e na Cisjordânia a partir de 2001; a criação de um Estado palestino "soberano, independente e democrático"; a solução da questão dos refugiados e o status de Jerusalém.
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Reunião com Rice e Olmert foi "tensa e difícil", diz Abbas
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O presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas, disse nesta terça-feira que a reunião que teve ontem com a secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, e com o premiê israelense, Ehud Olmert, foi "tensa e difícil".
"O encontro foi tenso e difícil, mas não foi um fracasso e será seguido por outros encontros", disse Abbas, depois de um encontro com o rei Abdullah 2º, na Jordânia.
Segundo Abbas, Israel pode ter "entendido mal" o Acordo de Meca, pelo qual os movimentos políticos palestinos com braço armado Hamas (do premiê palestino Ismail Haniyeh) e Fatah (de Abbas) chegaram a um acordo para formar o novo governo.
"Dissemos a Israel que esse acordo foi feito para proteger a unidade do povo palestino e de seus interesses nacionais", disse Abbas, segundo a agência oficial de notícias da Jordânia Petra. "O acordo é uma expressão de apoio aos interesses palestinos, mas Israel deve tê-lo entendido mal."
A reunião realizada ontem terminou sem maiores avanços na negociação do processo de paz, apenas com o compromisso de que as três partes voltarão a se encontrar em breve. A secretária de Estado dos EUA disse que voltará em pouco tempo à região.
Em uma entrevista ao jornal palestino "Al Ayam", Rice disse, no entanto, que não sabe se será possível estabelecer um Estado palestino durante o governo do presidente americano George W. Bush. Ela disse ao "Al Ayam" que é preciso esperar até que o novo governo palestino se consolide para poder se pronunciar sobre ele.
Abbas disse hoje que espera um novo encontro com Olmert, mas destacou que não há previsão de uma data.
O presidente palestino deve fazer visitas à Alemanha, França e ao Reino Unido em busca de apoio ao novo governo palestino, que, segundo ele, será moderado. Abbas pretende conseguir a suspensão do embargo financeiro imposto à ANP.
Israel suspendeu o envio de recursos depois da vitória do Hamas nas eleições palestinas de 25 de janeiro. A UE e os EUA --que consideram o Hamas uma organização terrorista-- também bloquearam o envio de milhões de dólares em ajuda direta ao governo palestino (O Hamas se nega a reconhecer o Estado de Israel).
Após a reunião de hoje com Abbas, o governo jordaniano emitiu um comunicado em que informa que o rei Abdullah 2º irá "intensificar os esforços diplomáticos jordanianos para conquistar apoio internacional a fim de interromper o bloqueio [econômico] e reforçar a posição do negociador palestino [referindo-se a Abbas] no processo de paz".
O rei jordaniano disse ainda que o processo de paz precisa ser baseado no "Mapa da Estrada" --plano elaborado por EUA, União Européia, ONU e Rússia, que prevê: o fim dos confrontos entre palestinos e israelenses; a retirada de Israel dos assentamentos construídos em Gaza e na Cisjordânia a partir de 2001; a criação de um Estado palestino "soberano, independente e democrático"; a solução da questão dos refugiados e o status de Jerusalém.
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