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06/03/2007
-
14h18
da Folha Online
Uma série de ataques rebeldes contra peregrinos xiitas deixaram ao menos 128 mortos e 200 feridos nesta terça-feira, segundo a polícia.
Foi o pior ataque desde 3 de fevereiro, quando ao menos 127 pessoas morreram e 305 ficaram feridas em um atentado suicida com um caminhão-bomba em um mercado de Bagdá.
No pior atentado desta terça-feira, duas explosões suicidas atingiram milhares de fiéis que estavam em Hilla (100 quilômetros ao sul de Bagdá) a caminho da cidade de Karbala, 80 km ao sul de Bagdá, para as comemorações que marcam o fim dos 40 dias de luto do aniversário da morte do imã Hussein, morto no ano 680.
O imã Hussein é considerado pelos xiitas o sucessor do profeta Maomé.
Os dois ataques mataram 92 pessoas e feriram 147. Muitos dos peregrinos vinham de Províncias do sul do Iraque e caminhavam por uma rodovia em direção a Karbala.
Após o ataque em Hilla, homens armados atacaram dois microônibus que trafegavam em Latifiya, 40 km ao sul de Bagdá, matando dois peregrinos xiitas e ferindo seis.
Pouco depois do primeiro ataque, um segundo grupo armado abriu fogo contra mais peregrinos em Latifiya, matando mais um e ferindo outros três. Mais tarde, uma bomba deixada na beira de uma estrada matou cinco policiais no distrito de Aubaydi (Bagdá).
Também nesta terça-feira, uma bomba explodiu perto de um tanque de combustível, matando duas pessoas e ferindo quatro na ponte de Sarrafiya, no norte de Bagdá.
Um carro-bomba explodiu na região de Yarmouk, também na capital, matando quatro peregrinos e ferindo outros 14. No distrito de Dora (sul de Bagdá), uma segunda explosão de carro-bomba matou 12 peregrinos e feriu outros 38.
Na região de Qadssiya, também em Bagdá, um peregrino morreu e outros dois ficaram feridos em outro ataque a bomba. Homens armados atacaram um microônibus na área de Mahdiya, no sul da capital, matando oito peregrinos xiitas.
Ontem, ao menos sete peregrinos morreram em uma série de ataques na capital iraquiana. Os insurgentes sunitas freqüentemente atacam peregrinos e lugares xiitas. Para os oficiais americanos e iraquianos, trata-se de uma campanha para iniciar uma guerra civil sectária.
Uma explosão em um mercado de livros na rua Mutanabi matou ao menos 30 pessoas nesta segunda-feira.
Soldados
Nesta terça-feira, seis soldados morreram no norte de Bagdá em uma uma explosão ocorrida na Província de Salahaddin. Foi o pior ataque terrestre em meses contra as forças americanas no Iraque, informaram hoje autoridades em um comunicado.
Outros três soldados morreram e um foi ferido em uma explosão, também perto de seus veículos, na Província de Diyala (nordeste de Bagdá).
A onda de violência acontece ao mesmo tempo em que as tropas americanas e iraquianas realizam uma ofensiva de segurança, que já dura três semanas, na capital do Iraque, na tentativa de pôr fim a conflitos sectários.
Comandantes disseram que os insurgentes podem aumentar os ataques fora da capital, onde mais de 90 mil soldados participam da operação.
Mais de 3.170 soldados americanos morreram no Iraque desde a invasão liderada pelos EUA em março de 2003.
Com agências internacionais
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Uma série de ataques rebeldes contra peregrinos xiitas deixaram ao menos 128 mortos e 200 feridos nesta terça-feira, segundo a polícia.
Foi o pior ataque desde 3 de fevereiro, quando ao menos 127 pessoas morreram e 305 ficaram feridas em um atentado suicida com um caminhão-bomba em um mercado de Bagdá.
No pior atentado desta terça-feira, duas explosões suicidas atingiram milhares de fiéis que estavam em Hilla (100 quilômetros ao sul de Bagdá) a caminho da cidade de Karbala, 80 km ao sul de Bagdá, para as comemorações que marcam o fim dos 40 dias de luto do aniversário da morte do imã Hussein, morto no ano 680.
O imã Hussein é considerado pelos xiitas o sucessor do profeta Maomé.
Os dois ataques mataram 92 pessoas e feriram 147. Muitos dos peregrinos vinham de Províncias do sul do Iraque e caminhavam por uma rodovia em direção a Karbala.
AP |
Peregrinos xiitas rumam para a cidade sagrada de Karbala, 80 km ao sul de Bagdá |
Pouco depois do primeiro ataque, um segundo grupo armado abriu fogo contra mais peregrinos em Latifiya, matando mais um e ferindo outros três. Mais tarde, uma bomba deixada na beira de uma estrada matou cinco policiais no distrito de Aubaydi (Bagdá).
Também nesta terça-feira, uma bomba explodiu perto de um tanque de combustível, matando duas pessoas e ferindo quatro na ponte de Sarrafiya, no norte de Bagdá.
Um carro-bomba explodiu na região de Yarmouk, também na capital, matando quatro peregrinos e ferindo outros 14. No distrito de Dora (sul de Bagdá), uma segunda explosão de carro-bomba matou 12 peregrinos e feriu outros 38.
Na região de Qadssiya, também em Bagdá, um peregrino morreu e outros dois ficaram feridos em outro ataque a bomba. Homens armados atacaram um microônibus na área de Mahdiya, no sul da capital, matando oito peregrinos xiitas.
Ontem, ao menos sete peregrinos morreram em uma série de ataques na capital iraquiana. Os insurgentes sunitas freqüentemente atacam peregrinos e lugares xiitas. Para os oficiais americanos e iraquianos, trata-se de uma campanha para iniciar uma guerra civil sectária.
Uma explosão em um mercado de livros na rua Mutanabi matou ao menos 30 pessoas nesta segunda-feira.
Soldados
Nesta terça-feira, seis soldados morreram no norte de Bagdá em uma uma explosão ocorrida na Província de Salahaddin. Foi o pior ataque terrestre em meses contra as forças americanas no Iraque, informaram hoje autoridades em um comunicado.
Outros três soldados morreram e um foi ferido em uma explosão, também perto de seus veículos, na Província de Diyala (nordeste de Bagdá).
A onda de violência acontece ao mesmo tempo em que as tropas americanas e iraquianas realizam uma ofensiva de segurança, que já dura três semanas, na capital do Iraque, na tentativa de pôr fim a conflitos sectários.
Comandantes disseram que os insurgentes podem aumentar os ataques fora da capital, onde mais de 90 mil soldados participam da operação.
Mais de 3.170 soldados americanos morreram no Iraque desde a invasão liderada pelos EUA em março de 2003.
Com agências internacionais
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