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11/03/2007 - 15h57

Protestos marcam chegada de Bush a Bogotá

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da Efe, em Bogotá

Um comício de protesto contra a visita a Bogotá do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, terminou em distúrbios, protagonizados por cerca de 200 jovens, que destruíram lojas, bancos e pontos de ônibus no centro da capital colombiana.

Os manifestantes também fizeram barricadas, colocando fogo em computadores e celulares roubados de lojas da Sétima Avenida, que teve uma parte fechada para assegurar a passagem da comitiva de Bush.

Os distúrbios ocorreram apesar do forte dispositivo de segurança preparado pelas autoridades colombianas para a visita de Bush. Esta é a terceira etapa da viagem latino-americana do presidente dos EUA, que começou na quinta-feira, no Brasil, passou pelo Uruguai e continuará na Guatemala e no México.

O avião presidencial aterrissou às 13h50 (de Brasília) no Comando Aéreo de Transporte Militar (Catam), e foi recebido pelo ministro das Relações Exteriores colombiano, Fernando Araújo, e pelo embaixador americano em Bogotá, William Wood.

O governante americano e sua mulher, Laura Bush, embarcaram na limusine presidencial e partiram rumo ao centro de Bogotá.

Sob um forte esquema de segurança por ar e terra, que incluiu doze anéis de vigilância e a mobilização de cerca de 21 mil policiais, Bush foi à praça de Bolívar, onde era esperado pela escolta da cavalaria militar.

As desordens explodiram depois que Bush foi recebido pelo presidente colombiano, Álvaro Uribe, na praça de Armas da Casa de Nariño, sede do Executivo colombiano.

Bush recebeu as honras militares prévias à reunião bilateral que centrará sua visita de quase sete horas à Colômbia.

Os manifestantes foram combatidos por esquadrões antidistúrbios da polícia metropolitana de Bogotá, que usaram veículos com jatos de água e bombas de gás lacrimogêneo.

Mais de 20 bandeiras dos Estados Unidos foram incendiadas no protesto, que começou com um comício na praça de La Macarena, no centro de Bogotá e que, segundo seus organizadores, reuniu cerca de 3.000 pessoas.

O protesto havia sido convocada pela Grande Coalizão Democrática (GCD), que reúne centrais operárias, partidos políticos de oposição e movimentos de estudantes e camponeses.

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