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11/03/2007
-
18h44
da Folha Online
O governo do Irã considerou "positiva" a conferência sobre o Iraque, realizada no sábado em Bagdá, e que "vários dos países participantes fizeram com que a reunião fosse construtiva".
O porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores do Irã, Mohammad Ali Hosseini, afirmou que durante a conferência, centrada na segurança do Iraque, "o Irã não dialogou de forma direta com os Estados Unidos".
Participaram da reunião Irã, Turquia, Síria, Kuait e Arábia Saudita, como países vizinhos do Iraque, além de EUA, Rússia, China, França e Reino Unido, como membros permanentes do Conselho de Segurança.
Também compartilharam a mesa de negociações a Liga Árabe, a Organização da Conferência Islâmica, o Egito e o Barein, órgãos e países assíduos nas conferências sobre o Iraque.
O Irã, que não mantém relações diplomáticas com os EUA desde o início dos anos 80, é acusado por Washington de apoiar grupos radicais violentos no Iraque.
Na reunião deste sábado, o premiê iraquiano, Nouri al Maliki, pediu que os países da região e as potências mundiais ajudam a dar fim à violência sectária, que ameaça mergulhar o Iraque em um conflito civil que poderia se espalhar para outros países do Oriente Médio.
"Nós convocamos todos a assumir a responsabilidade moral pela adoção de fortes medidas contra o terrorismo, e cooperarem no combate às forças do terror", disse Al Maliki.
O premiê qualificou as ações do terror como uma "epidemia internacional", cujo preço vem sendo pago pelo povo iraquiano, já que o Iraque está na 'linha de confronto'. Segundo ele, seu país precisa da ajuda de seus vizinhos para deter a violência entre xiitas e sunitas.
Ataques
Ataques a bombas mataram mais de 50 pessoas no Iraque neste domingo, apenas um dia depois de uma conferência internacional para dar fim à violência e levar estabilidade ao país. No pior atentado, um suicida atirou um carro-bomba contra um caminhão que transportava peregrinos xiitas, matando 32 no distrito de Karrada, no centro de Bagdá, e ferindo outros 24. Os peregrinos retornavam da cidade sagrada de Karbala, ao sul de Bagdá.
Outros ataques contra veículos que transportavam peregrinos mataram mais cinco pessoas em Bagdá neste domingo. Cerca de 340 pessoas --em sua maioria xiitas a caminho de Karbala-- morreram em ataques de violência sectária na semana passada.
Ao leste de Bagdá, um suicida se explodiu em um microônibus, matando dez pessoas e ferindo oito, segundo a polícia. A força da explosão destruiu o veículo. O ataque ocorreu em uma área próxima de Cidade de Sadr, bastião da milícia armada xiita Exército de Mehdi.
No centro de Bagdá, uma bomba atingiu um veículo, matando três peregrinos e ferindo seis.
Também neste domingo, um explosivo deixado na beira de uma estrada matou duas mulheres que estavam em um veículo em Mahmoudiyah, 30 quilômetros ao sul de Bagdá.
Com Efe
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Irã considera "positiva" a conferência de Bagdá
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O governo do Irã considerou "positiva" a conferência sobre o Iraque, realizada no sábado em Bagdá, e que "vários dos países participantes fizeram com que a reunião fosse construtiva".
O porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores do Irã, Mohammad Ali Hosseini, afirmou que durante a conferência, centrada na segurança do Iraque, "o Irã não dialogou de forma direta com os Estados Unidos".
Participaram da reunião Irã, Turquia, Síria, Kuait e Arábia Saudita, como países vizinhos do Iraque, além de EUA, Rússia, China, França e Reino Unido, como membros permanentes do Conselho de Segurança.
Também compartilharam a mesa de negociações a Liga Árabe, a Organização da Conferência Islâmica, o Egito e o Barein, órgãos e países assíduos nas conferências sobre o Iraque.
O Irã, que não mantém relações diplomáticas com os EUA desde o início dos anos 80, é acusado por Washington de apoiar grupos radicais violentos no Iraque.
Na reunião deste sábado, o premiê iraquiano, Nouri al Maliki, pediu que os países da região e as potências mundiais ajudam a dar fim à violência sectária, que ameaça mergulhar o Iraque em um conflito civil que poderia se espalhar para outros países do Oriente Médio.
"Nós convocamos todos a assumir a responsabilidade moral pela adoção de fortes medidas contra o terrorismo, e cooperarem no combate às forças do terror", disse Al Maliki.
O premiê qualificou as ações do terror como uma "epidemia internacional", cujo preço vem sendo pago pelo povo iraquiano, já que o Iraque está na 'linha de confronto'. Segundo ele, seu país precisa da ajuda de seus vizinhos para deter a violência entre xiitas e sunitas.
Ataques
Ataques a bombas mataram mais de 50 pessoas no Iraque neste domingo, apenas um dia depois de uma conferência internacional para dar fim à violência e levar estabilidade ao país. No pior atentado, um suicida atirou um carro-bomba contra um caminhão que transportava peregrinos xiitas, matando 32 no distrito de Karrada, no centro de Bagdá, e ferindo outros 24. Os peregrinos retornavam da cidade sagrada de Karbala, ao sul de Bagdá.
Outros ataques contra veículos que transportavam peregrinos mataram mais cinco pessoas em Bagdá neste domingo. Cerca de 340 pessoas --em sua maioria xiitas a caminho de Karbala-- morreram em ataques de violência sectária na semana passada.
Ao leste de Bagdá, um suicida se explodiu em um microônibus, matando dez pessoas e ferindo oito, segundo a polícia. A força da explosão destruiu o veículo. O ataque ocorreu em uma área próxima de Cidade de Sadr, bastião da milícia armada xiita Exército de Mehdi.
No centro de Bagdá, uma bomba atingiu um veículo, matando três peregrinos e ferindo seis.
Também neste domingo, um explosivo deixado na beira de uma estrada matou duas mulheres que estavam em um veículo em Mahmoudiyah, 30 quilômetros ao sul de Bagdá.
Com Efe
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