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11/03/2007 - 19h06

Bush reafirma apoio à Colômbia no combate ao terrorismo e ao narcotráfico

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da Folha Online

O presidente dos EUA, George W. Bush, disse neste domingo que manterá a estreita colaboração com a Colômbia para "derrotar os narcotraficantes e os terroristas", mas vinculou a ajuda à capacidade de Bogotá de levar a julgamento os violadores dos direitos humanos.

Bush reafirmou ainda seu compromisso de aprovar no Congresso americano o Tratado de Livre Comércio firmado entre EUA e Colômbia.

"Será uma alegria seguir trabalhando com vocês para derrotar narcotraficantes e terroristas", disse Bush na entrevista coletiva na Casa de Nariño, ao lado do presidente colombiano, Alvaro Uribe.

"Levar os que violam os direitos humanos à Justiça é muito importante para os congressistas americanos", assinalou Bush sobre os pedidos de alguns líderes do Partido Democrata para que pressione Bogotá neste sentido.

Bush citou as investigações sobre as ligações de alguns políticos governistas com os paramilitares de extrema direita e disse esperar que a Justiça colombiana seja capaz de atuar "sem favoritismos políticos".

O presidente americano foi recebido hoje na Colômbia pelo presidente do país, Álvaro Uribe. A Colômbia é a terceira parada na viagem de Bush pela América Latina, iniciada na última quinta-feira (8) com sua chegada ao Brasil.

O Air Force One, o avião oficial, aterrissou às 13h50 (em Brasília) no Comando Aéreo de Transporte Militar (Catam), base aérea vizinha ao aeroporto internacional Eldorado da capital colombiana em Bogotá, para uma visita que deve durar sete horas. Em seguida, Bush foi à sede do Executivo, para se encontrar com Uribe.

Após a parada na Colômbia, Bush seguirá em direção à Guatemala, a penúltima etapa de sua viagem pela América Latina.

Protestos

Um grupo de cerca de 200 jovens destruiu lojas, bancos e pontos de ônibus no centro da capital colombiana após um comício de protesto contra a visita de Bush ao país. Os manifestantes também fizeram barricadas, colocando fogo em computadores e celulares roubados de lojas da Sétima Avenida, que teve uma parte fechada para assegurar a passagem da comitiva de Bush.

O esquema de segurança por ar e terra para a visita de Bush envolveu a mobilização de cerca de 21 mil policiais, distribuídos em doze anéis de vigilância, além da escolta da cavalaria militar até a sede do governo colombiano.

Os manifestantes foram combatidos por esquadrões antidistúrbios da polícia metropolitana de Bogotá, que usaram veículos com jatos de água e bombas de gás lacrimogêneo.

Mais de 20 bandeiras dos Estados Unidos foram incendiadas no protesto, que começou com um comício na praça de La Macarena, no centro de Bogotá e que, segundo seus organizadores, reuniu cerca de 3.000 pessoas.

Uruguai

Pouco antes, em sua primeira visita ao Uruguai, Bush recebeu os agradecimentos do presidente do país, Tabaré Vázquez, pelo apoio americano recebido em 2002, durante a pior crise financeira da história da nação. Na época, o governo americano ajudou o Uruguai, então liderada por Jorge Batlle (Partido Colorado), com um empréstimo de US$ 1,5 bilhão.

A reunião ocorreu na Estância Anchorena, a cerca de 200 quilômetros de Montevidéu. Bush qualificou o encontro de "muito construtivo, útil e positivo", e disse que seu país está "plenamente preparado" para reduzir subsídios agrícolas. "Apenas queremos ter certeza de que há acesso de mercado para os nossos produtos."

Ele insistiu que a viagem tem como objetivo promover o "avanço da diplomacia construtiva". "Minha mensagem é que a condição humana nos preocupa, temos que ver como ela pode ser melhorada através de várias maneiras", afirmou o presidente, que defendeu a "diplomacia discreta" com a qual os EUA realizam programas de desenvolvimento na América Latina.

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