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15/03/2007
-
22h50
da Folha Online
O Congresso dos Deputados (Câmara) da Espanha aprovou nesta quinta-feira uma lei que pretende "fazer justiça às mulheres", segundo o chefe do executivo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero. As informações foram divulgadas hoje pelo site do jornal espanhol "El País".
A chamada Lei Orgânica para a Igualdade Efetiva de mulheres e homens obriga as empresas com mais de 250 empregados a negociar com os agentes sociais planos de igualdade e prevê que, em um um prazo de oito anos, os conselhos de administração das grandes empresas deverão contar com ao menos 40% de mulheres.
Segundo o jornal, a lei foi aprovada no Congresso com votos de todos os partidos, a não ser do conservador Partido Popular (PP), que se absteve. A legislação foi apresentada pelo próprio Zapatero, que afirmou ter vivido hoje um dos dias "mais importantes e mais felizes da legislatura".
O PP se absteve devido a sua oposição a algumas questões de igualdade e às medidas obrigatórias impostas às empresas, informou o "El País".
Novidades
A lei também reforma mais de 19 normas no âmbito do acesso aos empregos públicos e da Previdência.
Como novidades, há ainda a ampliação da licença-maternidade para os casos de parto prematuro e quando, por causas diversas, o recém-nascido tiver que permanecer hospitalizado após o parto.
Esta última medida terá um custo estimado de 15 milhões de euros por ano.
A licença-paternidade também foi incluída na lei e será aumentada progressivamente de 13 dias para quatro meses em 2013.
Haverá ainda extensões na Previdência e no subsídio de maternidade para mulheres abaixo de 21 anos, mesmo que nunca estas tenham contribuído para o sistema.
Listas eleitorais
No que tange à igualdade entre os sexos, uma das primeiras mudanças da lei será sentida nas listas eleitorais: os partidos políticos deverão incluir nas candidaturas para as próximas eleições das regiões autônomas e municípios 40% de mulheres, ao não ser nas localidades com menos de 5.000 habitantes.
A taxa de mulheres nas listas eleitorais é uma das principais críticas do PP relatadas pelo "El País". Segundo o jornal, o partido considera que a obrigatoriedade viola os princípios constitucionais da liberdade dos partidos.
Com "El País"
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O Congresso dos Deputados (Câmara) da Espanha aprovou nesta quinta-feira uma lei que pretende "fazer justiça às mulheres", segundo o chefe do executivo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero. As informações foram divulgadas hoje pelo site do jornal espanhol "El País".
A chamada Lei Orgânica para a Igualdade Efetiva de mulheres e homens obriga as empresas com mais de 250 empregados a negociar com os agentes sociais planos de igualdade e prevê que, em um um prazo de oito anos, os conselhos de administração das grandes empresas deverão contar com ao menos 40% de mulheres.
Segundo o jornal, a lei foi aprovada no Congresso com votos de todos os partidos, a não ser do conservador Partido Popular (PP), que se absteve. A legislação foi apresentada pelo próprio Zapatero, que afirmou ter vivido hoje um dos dias "mais importantes e mais felizes da legislatura".
O PP se absteve devido a sua oposição a algumas questões de igualdade e às medidas obrigatórias impostas às empresas, informou o "El País".
Novidades
A lei também reforma mais de 19 normas no âmbito do acesso aos empregos públicos e da Previdência.
Como novidades, há ainda a ampliação da licença-maternidade para os casos de parto prematuro e quando, por causas diversas, o recém-nascido tiver que permanecer hospitalizado após o parto.
Esta última medida terá um custo estimado de 15 milhões de euros por ano.
A licença-paternidade também foi incluída na lei e será aumentada progressivamente de 13 dias para quatro meses em 2013.
Haverá ainda extensões na Previdência e no subsídio de maternidade para mulheres abaixo de 21 anos, mesmo que nunca estas tenham contribuído para o sistema.
Listas eleitorais
No que tange à igualdade entre os sexos, uma das primeiras mudanças da lei será sentida nas listas eleitorais: os partidos políticos deverão incluir nas candidaturas para as próximas eleições das regiões autônomas e municípios 40% de mulheres, ao não ser nas localidades com menos de 5.000 habitantes.
A taxa de mulheres nas listas eleitorais é uma das principais críticas do PP relatadas pelo "El País". Segundo o jornal, o partido considera que a obrigatoriedade viola os princípios constitucionais da liberdade dos partidos.
Com "El País"
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