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21/03/2007 - 10h25

Vice-presidente iraquiano pede diálogo com rebeldes

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da Folha Online

O vice-presidente do Iraque, Tarek al Hashemi, pediu que haja diálogo com os insurgentes --com exceção da rede terrorista Al Qaeda-- nesta quarta-feira, em entrevista dada à rede de TV britânica BBC, em mais um dia de mortes provocadas por operações militares e ataques rebeldes.

"Creio que não há outra saída a não ser falar com todo mundo", afirmou, enfatizando que os guerrilheiros fazem parte das comunidades iraquianas.

Com exceção da Al Qaeda, que, segundo ele, "não está disposta a falar com ninguém", todas as partes deveriam ser convidadas a "sentar à mesa e falar de seus temores e suas reservas".

Al-Hashemi também explicou que muitas pessoas no Iraque estão irritadas com a presença no país da coalizão internacional dirigida pelos Estados Unidos, já que as tropas estrangeiras representam "um atentado contra a dignidade dos iraquianos".

No entanto, o vice-presidente enfatizou que a coalizão permanecerá no Iraque "até nova ordem".

Ataques

Também nesta quarta-feira, forças americanas mataram cinco rebeldes e destruíram uma fábrica de bombas no norte de Bagdá.

Em atentados rebeldes, um ataque com morteiros atingiu uma área residencial em Madain, a 20 km da capital, matando três civis e ferindo dez, segundo a polícia.

Bombas detonadas em estradas contra patrulhas policiais mataram três pessoas e feriram duas no leste de Bagdá.

Também na capital, um civil morreu e sete ficaram feridos quando a polícia iraquiana detonou um caminhão-bomba após localizá-lo em um estacionamento perto do prédio do Ministério das Finanças.

Corpos de dois policiais, algemados e torturados, foram encontrados em Diwaniyah, a 130 km de Bagdá, local onde houve confrontos recentemente.

Crianças

Enquanto isso, a informação americana de que os rebeldes usaram crianças em um ataque suicida neste fim de semana causaram preocupação sobre novas táticas rebeldes.

Michael Barbero, vice-diretor de operações regionais, disse nesta terça-feira que um veículo usado em um ataque havia sido liberado em um posto de checagem porque duas crianças estavam no banco de trás, diminuindo as suspeitas.

"Eles estacionaram o carro, os adultos correram e o detonaram com as crianças no banco de trás", disse. Barbero afirmou que foi o primeiro relato de uso de crianças em um ataque suicida com carro-bomba em Bagdá.

Além das crianças, outros três iraquianos que estavam no local, perto de um mercado do bairro de Azamiyah, foram mortos. As idades estimadas das crianças não foram dadas.

Com agências internacionais

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