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07/04/2007
-
22h08
da Folha Online
Os 15 marinheiros britânicos que foram detidos pelo Irã durante 13 dias e que retornaram ao Reino Unido na quinta-feira (5) terão permissão para vender suas histórias para a mídia, informou o Ministério da Defesa do Reino Unido neste sábado.
A decisão representa uma quebra das regras normais, mas a autorização foi dada devido ao grande interesse da mídia, disse uma porta-voz do ministério. Deixá-los venderem suas próprias histórias "era a coisa mais pragmática a se fazer", acrescentou.
Segundo especialistas da mídia, os militares poderiam ganhar até US$ 493,5 mil entre eles.
Familiares dos marinheiros já haviam recebido ofertas de grandes quantias em dinheiro para falar com a mídia.
Acusação
O grupo, formado por 14 homens e uma mulher, foi detido pelo Irã no golfo Pérsico no dia 23 de março. Teerã afirmou que eles estavam em águas iranianas ilegalmente, acusação que o Reino Unido nega.
O grupo recebeu uma surpreendente "anistia" do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, em uma cerimônia na última quarta-feira (4), após uma escalada na tensão entre o Irã e o Reino Unido que levou ao corte de relações entre os dois países.
Os questionamentos sobre a surpreendente libertação do grupo pelo presidente iraniano continuam sendo discutidos.
Maus tratos
Ao voltar, os britânicos tentaram justificar a aparente cooperação com os iranianos durante a detenção, já que o Irã divulgou imagens em que os militares pareciam estar descontraídos.
Um vídeo mostrava os marinheiros durante uma refeição. A única mulher do grupo, Faye Turney, 26, aparentemente admite que os marinheiros violaram o limite da fronteira entre o Iraque e o Irã.
Já no Reino Unido, os militares disseram que passaram por intensapressão psicológica durante os 13 dias de detenção no país persa.
O Irã condenou imediatamente as declarações e afirmou que a entrevista foi armada para "acobertar os erros" dos militares.
A decisão do Ministério da Defesa de deixar o grupo vender sua história recebeu críticas de militares e políticos.
Com Reuters
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Britânicos detidos pelo Irã poderão vender suas histórias
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Os 15 marinheiros britânicos que foram detidos pelo Irã durante 13 dias e que retornaram ao Reino Unido na quinta-feira (5) terão permissão para vender suas histórias para a mídia, informou o Ministério da Defesa do Reino Unido neste sábado.
A decisão representa uma quebra das regras normais, mas a autorização foi dada devido ao grande interesse da mídia, disse uma porta-voz do ministério. Deixá-los venderem suas próprias histórias "era a coisa mais pragmática a se fazer", acrescentou.
Segundo especialistas da mídia, os militares poderiam ganhar até US$ 493,5 mil entre eles.
Familiares dos marinheiros já haviam recebido ofertas de grandes quantias em dinheiro para falar com a mídia.
Acusação
O grupo, formado por 14 homens e uma mulher, foi detido pelo Irã no golfo Pérsico no dia 23 de março. Teerã afirmou que eles estavam em águas iranianas ilegalmente, acusação que o Reino Unido nega.
O grupo recebeu uma surpreendente "anistia" do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, em uma cerimônia na última quarta-feira (4), após uma escalada na tensão entre o Irã e o Reino Unido que levou ao corte de relações entre os dois países.
Os questionamentos sobre a surpreendente libertação do grupo pelo presidente iraniano continuam sendo discutidos.
Maus tratos
Ao voltar, os britânicos tentaram justificar a aparente cooperação com os iranianos durante a detenção, já que o Irã divulgou imagens em que os militares pareciam estar descontraídos.
Um vídeo mostrava os marinheiros durante uma refeição. A única mulher do grupo, Faye Turney, 26, aparentemente admite que os marinheiros violaram o limite da fronteira entre o Iraque e o Irã.
Já no Reino Unido, os militares disseram que passaram por intensapressão psicológica durante os 13 dias de detenção no país persa.
O Irã condenou imediatamente as declarações e afirmou que a entrevista foi armada para "acobertar os erros" dos militares.
A decisão do Ministério da Defesa de deixar o grupo vender sua história recebeu críticas de militares e políticos.
Com Reuters
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