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08/04/2007
-
15h25
da Folha Online
da Efe, em Teerã
O porta-voz de Relações Exteriores do Irã, Mohammad Ali Hosseini, afirmou neste domingo que o governo do Reino Unido assumiu o compromisso, em carta enviada à Embaixada do Irã, de evitar "novas violações" das águas territoriais iranianas durante os contatos que levam à libertação dos 15 militares britânicos detidos.
"Uma carta nos foi transmitida pelas embaixadas dos dois países, que mencionava que os britânicos não perseguiam intenções hostis e que evitariam este tipo de medidas no futuro", disse Hosseini, citado pelos meios de comunicação iranianos.
O porta-voz negou que o Papa Bento 16 tenha pedido a libertação do líder supremo iraniano, Ali Khamenei, como anunciou no sábado (7) o diretor do Escritório de Imprensa do Vaticano, Federico Lombardi.
No entanto, Hosseini desmentiu as informações que indicavam que um membro da embaixada iraniana em Bagdá já teria mantido um encontro com os cinco detidos.
O porta-voz qualificou de "história midiática" as informações sobre um possível ataque de Israel e Estados Unidos contra as instalações nucleares iranianas e disse que os próprios oficiais americanos ressaltaram que não prevêem operações militares.
"Nossas tropas estão completamente atentas e previram todas as medidas necessárias de dissuasão e defesa, mas, mesmo assim, não estão preocupadas", afirmou.
Crise
A crise entre Reino Unido e Irã teve início quando 14 homens e uma mulher, entre marinheiros e fuzileiros navais, foram capturados no golfo Pérsico pelo Irã em 23 de março e permaneceram detidos até a última quarta-feira (4).
O Irã acusou os britânicos de invadirem ilegalmente as águas territoriais iranianas, o que o Reino Unido nega. Após a volta a Londres, na quinta-feira (5), os 15 militares afirmaram que foram submetidos a forte pressão psicológica para que confessassem a invasão.
O principal assessor do presidente iraniano negou neste sábado que o grupo tenha sido maltratado durante a detenção, que chegou a causar o corte das relações diplomáticas entre os dois países.
Para o assessor Ali Akbar Javanfekr, as denúncias dos militares foram feitas sob pressão de seus superiores. "A informação de maus-tratos aos marinheiros é uma mentira. Os dirigentes britânicos devem saber que não podem ocultar eternamente a verdade do povo britânico", afirmou Javanfekr.
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da Efe, em Teerã
O porta-voz de Relações Exteriores do Irã, Mohammad Ali Hosseini, afirmou neste domingo que o governo do Reino Unido assumiu o compromisso, em carta enviada à Embaixada do Irã, de evitar "novas violações" das águas territoriais iranianas durante os contatos que levam à libertação dos 15 militares britânicos detidos.
"Uma carta nos foi transmitida pelas embaixadas dos dois países, que mencionava que os britânicos não perseguiam intenções hostis e que evitariam este tipo de medidas no futuro", disse Hosseini, citado pelos meios de comunicação iranianos.
O porta-voz negou que o Papa Bento 16 tenha pedido a libertação do líder supremo iraniano, Ali Khamenei, como anunciou no sábado (7) o diretor do Escritório de Imprensa do Vaticano, Federico Lombardi.
No entanto, Hosseini desmentiu as informações que indicavam que um membro da embaixada iraniana em Bagdá já teria mantido um encontro com os cinco detidos.
O porta-voz qualificou de "história midiática" as informações sobre um possível ataque de Israel e Estados Unidos contra as instalações nucleares iranianas e disse que os próprios oficiais americanos ressaltaram que não prevêem operações militares.
"Nossas tropas estão completamente atentas e previram todas as medidas necessárias de dissuasão e defesa, mas, mesmo assim, não estão preocupadas", afirmou.
Crise
A crise entre Reino Unido e Irã teve início quando 14 homens e uma mulher, entre marinheiros e fuzileiros navais, foram capturados no golfo Pérsico pelo Irã em 23 de março e permaneceram detidos até a última quarta-feira (4).
O Irã acusou os britânicos de invadirem ilegalmente as águas territoriais iranianas, o que o Reino Unido nega. Após a volta a Londres, na quinta-feira (5), os 15 militares afirmaram que foram submetidos a forte pressão psicológica para que confessassem a invasão.
O principal assessor do presidente iraniano negou neste sábado que o grupo tenha sido maltratado durante a detenção, que chegou a causar o corte das relações diplomáticas entre os dois países.
Para o assessor Ali Akbar Javanfekr, as denúncias dos militares foram feitas sob pressão de seus superiores. "A informação de maus-tratos aos marinheiros é uma mentira. Os dirigentes britânicos devem saber que não podem ocultar eternamente a verdade do povo britânico", afirmou Javanfekr.
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