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12/04/2007
-
23h20
da Folha Online
O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Felipe Pérez Roque, afirmou nesta quinta-feira que "os momentos de maior gravidade" da doença do líder cubano Fidel Castro já foram superados. Roque fez as declarações na Índia, país que visita atualmente.
O ministro disse que a saúde de Fidel "melhorou substancialmente", que ele ganhou peso, faz exercícios diários e que todos estão otimistas em Cuba. Ele afirmou também que o líder é "informado permanentemente e consultado nas decisões mais estratégicas" do país desde que deixou o poder, em julho de 2006, quando passou a liderança interina de Cuba para seu irmão Raúl Castro.
Rejeitando especulações em contrário, Roque afirmou que o presidente retomará suas funções "quando estiver totalmente recuperado". Ele não soube estimar uma data para a volta de Fidel ao poder.
O líder cubano, convalescente de uma doença mantida como segredo de Estado e que o obrigou a delegar seu cargo a seu irmão Raúl, há mais de oito de meses, não aparece em público desde 26 de julho de 2006, e suas últimas imagens foram exibidas pela televisão local no último dia 30 de janeiro.
Sobre a possibilidade de uma sucessão de poder no país, o ministro disse que Cuba possui mecanismos para substituir seu chefe de Estado e o líder do Partido Comunista e poderia "seguir adiante", já que o povo defende a Revolução e quer manter a independência e o socialismo nacionais.
Após reivindicar o direito de Cuba de eleger "seu próprio modelo democrático", Roque afirmou que o modelo atual é o melhor dadas as condições da ilha, mas disse que isso "não exclui a autoridade soberana do povo de decidir correções sobre o tema".
Durante sua estada em Nova Déli (Índia), Roque se reuniu ontem com o chanceler indiano Anand Sharma e como o primeiro-ministro, Mahmohan Singh, além de manter um breve contato com a presidente do partido governante, Sonia Gandhi.
Após assistir um ato de solidariedade a Cuba em uma universidade, o ministro cubano afirmou à imprensa que, apesar de as relações de seu país com Cuba serem "excelentes", as relações econômicas ainda são "incipientes" e requerem impulso.
Ele identificou a prospecção de petróleo, a indústria farmacêutica e de biotecnologia (setores onde já há projetos em marcha), além da informática, como campos que devem concentrar os esforços de cooperação entre Cuba e Índia.
Roque disse ainda que entregou a Singh uma carta de Fidel, na qual o líder cubano expressa sua "confiança" de que a Índia apoiará Cuba durante sua Presidência do Movimento de Países Não-Alinhados.
Roque passará ainda pelo Vietnã e pela China antes de retornar a Cuba.
Com Efe
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Ministro cubano afirma que Fidel superou fase mais grave da doença
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O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Felipe Pérez Roque, afirmou nesta quinta-feira que "os momentos de maior gravidade" da doença do líder cubano Fidel Castro já foram superados. Roque fez as declarações na Índia, país que visita atualmente.
O ministro disse que a saúde de Fidel "melhorou substancialmente", que ele ganhou peso, faz exercícios diários e que todos estão otimistas em Cuba. Ele afirmou também que o líder é "informado permanentemente e consultado nas decisões mais estratégicas" do país desde que deixou o poder, em julho de 2006, quando passou a liderança interina de Cuba para seu irmão Raúl Castro.
Juventud Rebelde/AP |
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Doente, Fidel Castro passou o poder para seu irmão Raúl em 2006 |
O líder cubano, convalescente de uma doença mantida como segredo de Estado e que o obrigou a delegar seu cargo a seu irmão Raúl, há mais de oito de meses, não aparece em público desde 26 de julho de 2006, e suas últimas imagens foram exibidas pela televisão local no último dia 30 de janeiro.
Sobre a possibilidade de uma sucessão de poder no país, o ministro disse que Cuba possui mecanismos para substituir seu chefe de Estado e o líder do Partido Comunista e poderia "seguir adiante", já que o povo defende a Revolução e quer manter a independência e o socialismo nacionais.
Após reivindicar o direito de Cuba de eleger "seu próprio modelo democrático", Roque afirmou que o modelo atual é o melhor dadas as condições da ilha, mas disse que isso "não exclui a autoridade soberana do povo de decidir correções sobre o tema".
Durante sua estada em Nova Déli (Índia), Roque se reuniu ontem com o chanceler indiano Anand Sharma e como o primeiro-ministro, Mahmohan Singh, além de manter um breve contato com a presidente do partido governante, Sonia Gandhi.
Após assistir um ato de solidariedade a Cuba em uma universidade, o ministro cubano afirmou à imprensa que, apesar de as relações de seu país com Cuba serem "excelentes", as relações econômicas ainda são "incipientes" e requerem impulso.
Ele identificou a prospecção de petróleo, a indústria farmacêutica e de biotecnologia (setores onde já há projetos em marcha), além da informática, como campos que devem concentrar os esforços de cooperação entre Cuba e Índia.
Roque disse ainda que entregou a Singh uma carta de Fidel, na qual o líder cubano expressa sua "confiança" de que a Índia apoiará Cuba durante sua Presidência do Movimento de Países Não-Alinhados.
Roque passará ainda pelo Vietnã e pela China antes de retornar a Cuba.
Com Efe
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