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15/04/2007 - 16h16

Coréia do Norte ganha tempo em programa nuclear, mas continua sob pressão

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da France Presse, em Pyongyang

A Coréia do Norte ganhou um prazo de mais alguns dias após ter deixado expirar, neste final de semana, o prazo concedido ao país para iniciar o desmantelamento de seu programa nuclear.

Os Estados Unidos e o Japão, porém, prometeram não afrouxar a pressão.

Enquanto em Pyongyang milhares de norte-coreanos homenageavam num clima festivo seu "Grande líder" morto, Kim Il-sung, Pequim e Washington aceitaram informalmente conceder ao regime comunista alguns dias a mais para que respeite seu compromisso.

As duas Coréias, os EUA, a China, o Japão e a Rússia discutem o programa atômico de Pyongyang desde 2003. As últimas negociações terminaram em impasse no mês passado.

Em um acordo assinado em fevereiro em Pequim, após negociações multilaterais, o governo norte-coreano comprometeu-se a fechar o complexo nuclear de Yongbyon antes de 14 de abril, como primeira etapa para o desmantelamento de todas as suas instalações nucleares.

Pyongyang condiciona o fechamento do reator ao retorno em caixa de US$ 25 milhões congelados desde 2005 no Banco Delta Asia (BDA) de Macau a pedido dos EUA. O dinheiro já foi liberado, mas a transferência efetiva esbarra em detalhes técnicos.

"A China nos pediu paciência por mais três ou quatro dias. Isso parece ajuizado. Os EUA não querem ações unilaterais. Devemos trabalhar com nossos parceiros", declarou em Pequim o negociador americano sobre a questão nuclear norte-coreana, Christopher Hill.

Festivais

Neste domingo encerra-se na Coréia do Norte o festival de Arirang --nome tirado de uma canção folclórica--, celebração artística e esportiva que exalta a "unidade nacional" norte-coreana, expressando a melancolia de dois apaixonados, vítimas da distância.

Neste mês de abril os norte-coreanos também celebram o 95º aniversário de nascimento do presidente Kim Il-sung e os 25 anos do Festival Internacional da Primavera, para o qual foram convidados "artistas célebres do mundo inteiro", vindos de EUA, Itália, França e Alemanha.

A música "simboliza o sentimento que habita nos coreanos separados", explicou o vice-ministro norte-coreano da Cultura, Song Sok-hwan.

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