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25/04/2007
-
21h25
da Efe, em Berlim
da Folha Online
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, convidou nesta quarta-feira a Rússia a visitar em seu país as bases tecnológicas do escudo antimísseis que o governo americano pretende instalar no leste da Europa.
Gates fez esta proposta em Berlim, onde se reuniu com seu colega alemão, Franz-Josef Jung. A visita do secretário de Defesa à Alemanha é parte de uma viagem que na última segunda-feira o levou a Moscou.
O secretário de Defesa afirmou que especialistas russos podem visitar mísseis de interceptação no Alasca e sistemas de radares na Califórnia.
Com isto, Gates lançou uma nova mensagem conciliatória para Moscou. Ele afirmou que espera que Moscou saiba avaliar os esforços de seu país por uma solução de consenso. O governo russo foi convidado para cooperar neste projeto, mas não deu uma resposta positiva por enquanto.
Washington deve instalar uma base com 10 foguetes interceptores na Polônia e um radar na República Tcheca para prevenir ataques com mísseis balísticos provenientes do Irã ou da Coréia do Norte.
A Rússia, por outro lado, teme que a iniciativa dos EUA leve a uma nova corrida armamentista.
Rejeição
Ontem, Gates rejeitou a proposta de cooperação no sistema antimísseis americano.
"Robert Gates veio a Moscou e disse que os elementos do escudo antimísseis americano na Europa não ameaçam nem a Rússia nem nenhum outro país (...)", ressaltou o general Yuri Baluyevski, chefe do Estado Maior das forças armadas russas, em uma entrevista coletiva à imprensa.
"[Mas] vemos de forma clara que o sistema de defesa antimísseis americano foi criado contra a Rússia e nunca participaremos dele", assegurou Baluyevski.
"Os Estados Unidos não conseguiram nos convencer da existência da ameaça de ataques de mísseis contra a Europa [procedentes do Irã ou da Coréia do Norte]. Nem, nós, nem os europeus, acreditamos", acrescentou o general, que também é primeiro-vice-ministro da Defesa.
"Nossos colegas americanos, incluindo o departamento de Estado, repetem que a decisão de instalar o escudo antimísseis foi tomada após consulta com a Rússia e com os aliados dos Estados Unidos", denunciou na mesma entrevista coletiva à imprensa o número dois da diplomacia russa, Serguei Kisliak.
"Vemos a situação de outra forma. Trata-se de uma decisão unilateral preparada com os governos tcheco e polonês", explicou Kisliak ao considerar que "as ameaças em nome das quais foi criado o sistema são praticamente inexistentes".
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da Folha Online
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, convidou nesta quarta-feira a Rússia a visitar em seu país as bases tecnológicas do escudo antimísseis que o governo americano pretende instalar no leste da Europa.
Gates fez esta proposta em Berlim, onde se reuniu com seu colega alemão, Franz-Josef Jung. A visita do secretário de Defesa à Alemanha é parte de uma viagem que na última segunda-feira o levou a Moscou.
O secretário de Defesa afirmou que especialistas russos podem visitar mísseis de interceptação no Alasca e sistemas de radares na Califórnia.
Com isto, Gates lançou uma nova mensagem conciliatória para Moscou. Ele afirmou que espera que Moscou saiba avaliar os esforços de seu país por uma solução de consenso. O governo russo foi convidado para cooperar neste projeto, mas não deu uma resposta positiva por enquanto.
Washington deve instalar uma base com 10 foguetes interceptores na Polônia e um radar na República Tcheca para prevenir ataques com mísseis balísticos provenientes do Irã ou da Coréia do Norte.
A Rússia, por outro lado, teme que a iniciativa dos EUA leve a uma nova corrida armamentista.
Rejeição
Ontem, Gates rejeitou a proposta de cooperação no sistema antimísseis americano.
"Robert Gates veio a Moscou e disse que os elementos do escudo antimísseis americano na Europa não ameaçam nem a Rússia nem nenhum outro país (...)", ressaltou o general Yuri Baluyevski, chefe do Estado Maior das forças armadas russas, em uma entrevista coletiva à imprensa.
"[Mas] vemos de forma clara que o sistema de defesa antimísseis americano foi criado contra a Rússia e nunca participaremos dele", assegurou Baluyevski.
"Os Estados Unidos não conseguiram nos convencer da existência da ameaça de ataques de mísseis contra a Europa [procedentes do Irã ou da Coréia do Norte]. Nem, nós, nem os europeus, acreditamos", acrescentou o general, que também é primeiro-vice-ministro da Defesa.
"Nossos colegas americanos, incluindo o departamento de Estado, repetem que a decisão de instalar o escudo antimísseis foi tomada após consulta com a Rússia e com os aliados dos Estados Unidos", denunciou na mesma entrevista coletiva à imprensa o número dois da diplomacia russa, Serguei Kisliak.
"Vemos a situação de outra forma. Trata-se de uma decisão unilateral preparada com os governos tcheco e polonês", explicou Kisliak ao considerar que "as ameaças em nome das quais foi criado o sistema são praticamente inexistentes".
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