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10/02/2007
-
14h02
da Folha Online
O senador americano John McCain (republicano) respondeu neste sábado às críticas feitas também hoje pelo presidente russo, Vladimir Putin, que disse que os EUA estariam alimentando uma "nova corrida armamentista".
"O mundo é multipolar", e os EUA "não venceram sozinhos a Guerra Fria", disse McCain, que deve concorrer às eleições presidenciais de 2008.
Putin dirigiu aos EUA acusações hoje, ao dizer que o uso da força militar por parte do governo americano estaria criando "uma nova corrida armamentista, com países pequenos se voltando ao desenvolvimento de armas nucleares". "Os EUA já ultrapassaram suas fronteiras de todas as formas (...) [isso está] alimentando uma corrida armamentista, com o desejo dos países de conseguir armas nucleares", afirmou.
"Isso é perigoso: ninguém mais se sente seguro porque ninguém mais consegue se escudar na lei internacional", afirmou.
Putin disse não ter intenção de acusar ninguém de ser agressivo, mas afirmou que os planos dos EUA de construir um sistema de defesa de mísseis na Europa Oriental e de expandir a Otan (Organização para o Tratado do Atlântico Norte, aliança militar liderada pelos Estados Unidos) alterariam o equilíbrio de poder e poderia provocar respostas imprevistas. 'O equilíbrio seria alterado completamente e um dos lados teria a sensação de completa segurança e liberdade em conflitos locais e, talvez, globais (...) Temos de responder a isso."
O senador americano Joseph Lieberman disse que os comentários de Putin são "provocativos" e disse que a acusação de que os EUA "pretendem se tornar uma potência unipolar ou agir unilateralmente não tem base nos fatos". O secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, não comentou as declarações do presidente russo.
O porta-voz de Putin, Dimitry Peskov, disse que o presidente russo não pretendia ser provocativo, mas reconheceu que foi a crítica mais dura aos EUA desde sua eleição, em março de 2000. 'O motivo do comentário foi a preocupação da Rússia quanto ao número crescente de conflitos e ao mau funcionamento das leis internacionais', disse Peskov à agência de notícias Associated Press.
Com agências internacionais
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Mundo é "multipolar", diz senador dos EUA em resposta a críticas de Putin
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O senador americano John McCain (republicano) respondeu neste sábado às críticas feitas também hoje pelo presidente russo, Vladimir Putin, que disse que os EUA estariam alimentando uma "nova corrida armamentista".
"O mundo é multipolar", e os EUA "não venceram sozinhos a Guerra Fria", disse McCain, que deve concorrer às eleições presidenciais de 2008.
Putin dirigiu aos EUA acusações hoje, ao dizer que o uso da força militar por parte do governo americano estaria criando "uma nova corrida armamentista, com países pequenos se voltando ao desenvolvimento de armas nucleares". "Os EUA já ultrapassaram suas fronteiras de todas as formas (...) [isso está] alimentando uma corrida armamentista, com o desejo dos países de conseguir armas nucleares", afirmou.
"Isso é perigoso: ninguém mais se sente seguro porque ninguém mais consegue se escudar na lei internacional", afirmou.
Putin disse não ter intenção de acusar ninguém de ser agressivo, mas afirmou que os planos dos EUA de construir um sistema de defesa de mísseis na Europa Oriental e de expandir a Otan (Organização para o Tratado do Atlântico Norte, aliança militar liderada pelos Estados Unidos) alterariam o equilíbrio de poder e poderia provocar respostas imprevistas. 'O equilíbrio seria alterado completamente e um dos lados teria a sensação de completa segurança e liberdade em conflitos locais e, talvez, globais (...) Temos de responder a isso."
O senador americano Joseph Lieberman disse que os comentários de Putin são "provocativos" e disse que a acusação de que os EUA "pretendem se tornar uma potência unipolar ou agir unilateralmente não tem base nos fatos". O secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, não comentou as declarações do presidente russo.
O porta-voz de Putin, Dimitry Peskov, disse que o presidente russo não pretendia ser provocativo, mas reconheceu que foi a crítica mais dura aos EUA desde sua eleição, em março de 2000. 'O motivo do comentário foi a preocupação da Rússia quanto ao número crescente de conflitos e ao mau funcionamento das leis internacionais', disse Peskov à agência de notícias Associated Press.
Com agências internacionais
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