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01/05/2007
-
17h44
da Reuters
da Folha Online
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, vetará na noite desta terça-feira uma lei aprovada pelo Congresso que impõe um prazo para a retirada das tropas americanas do Iraque, anunciou hoje a Casa Branca. Após o veto, o governo deverá explicar suas ações para o público americano em um comunicado, segundo um assessor de Bush.
Bush cumprirá sua promessa de vetar a lei após retornar de uma visita ao Comando Central dos EUA em Tampa (Flórida), informou o assessor do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Gordon Johndroe. O comunicado do presidente está previsto para ser divulgado às 19h de Brasília.
O Congresso americano, liderado em ambas as Casas pelos democratas desde janeiro deste ano, marcou para hoje o envio da lei para o gabinete do presidente. De acordo com o projeto --aprovado na última semana por 218 votos contra 208 na Câmara dos Representantes e por 51 a 46 no Senado--, a retirada de cerca de 150 mil soldados dos EUA em solo iraquiano seria completada em março de 2008.
A proposta inclui ainda o envio de US$ 124 bilhões em recursos extras para a manutenção das tropas. Apesar da vinculação do prazo à liberação de fundos, a porta-voz da Casa Branca Dana Perino afirmou que o presidente faria valer sua promessa de vetar qualquer lei que inclua um cronograma de retirada das tropas do Iraque.
Dinheiro
"É o cúmulo do cinismo", disse Perino sobre a medida. "É muito perturbador pensar que eles possivelmente irão reter a verba para as tropas e suas famílias."
O provável veto à medida carrega forte simbolismo político, pois será apenas a segunda lei a ser vetada por Bush em todo o seu tempo no poder dos EUA. A única outra medida vetada se referia à liberação de pesquisas com células-tronco.
Hoje, falando a representantes militares de mais de 40 países que contribuem para a chamada "guerra contra o terror" liderada pelos EUA, Bush admitiu que o Iraque vive um momento difícil, mas insistiu que este não é o momento de retirar as tropas do país.
"O fracasso no Iraque deveria ser inaceitável para o mundo civilizado. O risco é enorme", disse o presidente para os comandantes militares no Comando Central, que gerencia as ações militares no Iraque e no afeganistão.
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Casa Branca anuncia que vetará lei sobre retirada do Iraque hoje
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da Folha Online
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, vetará na noite desta terça-feira uma lei aprovada pelo Congresso que impõe um prazo para a retirada das tropas americanas do Iraque, anunciou hoje a Casa Branca. Após o veto, o governo deverá explicar suas ações para o público americano em um comunicado, segundo um assessor de Bush.
27.jan.2007/Efe |
Bandeira pede em Washington o fim do financiamento à guerra do Iraque |
O Congresso americano, liderado em ambas as Casas pelos democratas desde janeiro deste ano, marcou para hoje o envio da lei para o gabinete do presidente. De acordo com o projeto --aprovado na última semana por 218 votos contra 208 na Câmara dos Representantes e por 51 a 46 no Senado--, a retirada de cerca de 150 mil soldados dos EUA em solo iraquiano seria completada em março de 2008.
A proposta inclui ainda o envio de US$ 124 bilhões em recursos extras para a manutenção das tropas. Apesar da vinculação do prazo à liberação de fundos, a porta-voz da Casa Branca Dana Perino afirmou que o presidente faria valer sua promessa de vetar qualquer lei que inclua um cronograma de retirada das tropas do Iraque.
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"É o cúmulo do cinismo", disse Perino sobre a medida. "É muito perturbador pensar que eles possivelmente irão reter a verba para as tropas e suas famílias."
O provável veto à medida carrega forte simbolismo político, pois será apenas a segunda lei a ser vetada por Bush em todo o seu tempo no poder dos EUA. A única outra medida vetada se referia à liberação de pesquisas com células-tronco.
Hoje, falando a representantes militares de mais de 40 países que contribuem para a chamada "guerra contra o terror" liderada pelos EUA, Bush admitiu que o Iraque vive um momento difícil, mas insistiu que este não é o momento de retirar as tropas do país.
"O fracasso no Iraque deveria ser inaceitável para o mundo civilizado. O risco é enorme", disse o presidente para os comandantes militares no Comando Central, que gerencia as ações militares no Iraque e no afeganistão.
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