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02/05/2007
-
04h30
da Efe, em Jerusalém
Uma pesquisa revelou que 68% dos israelenses querem a renúncia do primeiro-ministro, Ehud Olmert, e 40% gostariam de uma antecipação das eleições, segundo a empresa independente "Diálogo".
Os números foram publicados nesta quarta-feira pelo jornal "Haaretz". A pesquisa ouviu 500 pessoas, após a divulgação, na segunda-feira, do relatório da Comissão Winograd, sobre os erros cometidos pelo Governo e pelas Forças Armadas durante a invasão do Líbano, em julho e agosto do ano passado, para enfrentar a milícia islamita do Hizbollah.
Só 23% dos consultados disseram que Olmert, responsabilizado pelos erros ao lado do ministro da Defesa, Amir Peretz, e do ex-chefe das Forças Armadas, general Dan Halutz, tem que continuar à frente do governo.
Para 85%, Peretz também deve renunciar. O ministro é líder do Partido Trabalhista e principal parceiro da coalizão de Olmert, líder do Kadima.
O general Halutz, que conduziu as operações durante os 34 dias de conflito, renunciou em janeiro, após uma investigação interna dos erros feita por oficiais das Forças Armadas.
A "Diálogo" perguntou quem seria o candidato "mais adequado" para substituir Olmert no caso de antecipação das eleições. Numa escala de 1 a 10, o vencedor foi o ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, líder do partido nacionalista de direita Likud, com 5,27 pontos. Em segundo lugar, com 5,03, veio a atual ministra de Relações Exteriores, Tzipi Livni, do Kadima. O veterano Shimon Peres, também ex-primeiro-ministro, aparece em terceiro, com 4,91.
Se as eleições fossem hoje, segundo a enquete, o Likud, liderado por Netanyahu, atualmente chefe da oposição, obteria 30 das 120 cadeiras do Parlamento (Knesset). O partido conseguiu apenas 12 cadeiras nas eleições de 28 de março do ano passado.
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Quase 70% dos israelenses querem a renúncia de Olmert
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Uma pesquisa revelou que 68% dos israelenses querem a renúncia do primeiro-ministro, Ehud Olmert, e 40% gostariam de uma antecipação das eleições, segundo a empresa independente "Diálogo".
Os números foram publicados nesta quarta-feira pelo jornal "Haaretz". A pesquisa ouviu 500 pessoas, após a divulgação, na segunda-feira, do relatório da Comissão Winograd, sobre os erros cometidos pelo Governo e pelas Forças Armadas durante a invasão do Líbano, em julho e agosto do ano passado, para enfrentar a milícia islamita do Hizbollah.
Só 23% dos consultados disseram que Olmert, responsabilizado pelos erros ao lado do ministro da Defesa, Amir Peretz, e do ex-chefe das Forças Armadas, general Dan Halutz, tem que continuar à frente do governo.
Para 85%, Peretz também deve renunciar. O ministro é líder do Partido Trabalhista e principal parceiro da coalizão de Olmert, líder do Kadima.
O general Halutz, que conduziu as operações durante os 34 dias de conflito, renunciou em janeiro, após uma investigação interna dos erros feita por oficiais das Forças Armadas.
A "Diálogo" perguntou quem seria o candidato "mais adequado" para substituir Olmert no caso de antecipação das eleições. Numa escala de 1 a 10, o vencedor foi o ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, líder do partido nacionalista de direita Likud, com 5,27 pontos. Em segundo lugar, com 5,03, veio a atual ministra de Relações Exteriores, Tzipi Livni, do Kadima. O veterano Shimon Peres, também ex-primeiro-ministro, aparece em terceiro, com 4,91.
Se as eleições fossem hoje, segundo a enquete, o Likud, liderado por Netanyahu, atualmente chefe da oposição, obteria 30 das 120 cadeiras do Parlamento (Knesset). O partido conseguiu apenas 12 cadeiras nas eleições de 28 de março do ano passado.
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