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06/05/2007
-
20h45
da Efe, em Nairóbi
As equipes de resgate encontraram hoje, 20 quilômetros a sudeste de Douala, na República dos Camarões, os restos do avião da companhia Kenya Airways que caiu na madrugada de sábado, pouco após decolar desta cidade, com mais de cem pessoas a bordo (ao menos 114 pessoas estavam no avião).
"Lamentamos confirmar que os restos do avião foram achados em um lodaçal de mangues situado 20 quilômetros a sudeste de Douala", informou o presidente da Kenya Airways, Titus Naikuni, em entrevista coletiva em Nairóbi. "Não temos informações de sobreviventes nem de vítimas", acrescentou.
"Esta informação confirma que o avião caiu", afirmou Naikuni, que se negava a usar tal termo enquanto não fossem encontrados os restos do Boeing.
"Demoramos para localizar os restos do avião porque eles estavam escondidos pela copa das árvores", afirmou o presidente da companhia, acrescentando que ainda não tem informações sobre o estado da aeronave.
Naikuni confirmou que os relatos feitos nesta manhã por vários pescadores a uma equipe de resgate levaram à ampliação das áreas de busca do aparelho.
Os pescadores que trabalham nos lodaçais próximos ao mar, perto de Douala, cidade da qual o avião decolou, confirmaram ter ouvido na madrugada de sábado "uma forte explosão, seguida de um considerável alvoroço do nível de água", segundo Naikuni.
A partir daí, as equipes iniciaram rastreamentos aéreos na região, primeiro a nordeste de Douala, a 40 quilômetros da capital, e depois no sudeste, onde o aparelho, um Boeing 737-800 com seis meses de uso, foi encontrado.
No sábado, a busca estava concentrada em uma região da floresta tropical bastante afastada do local onde o avião acabou sendo encontrado (100 quilômetros a sudoeste da capital, Iaundé, provável rota tomada pelo vôo).
O espaço aéreo de Camarões não é totalmente coberto por radares. Quando avião sai do perímetro coberto pelos radares do aeroporto, a aeronave passa a ser comunicar por rádio com a torre de controle, dificultando a busca pelos restos do avião. Durante as buscas, os técnicos trabalharam apenas com a rota provável.
O avião decolou de Douala em direção a Nairóbi e perdeu o contato com a torre de controle dez minutos após a decolagem, enquanto um sinal de emergência emitido automaticamente pelos aviões foi recebido por uma embarcação nas ilhas Canárias, que retransmitiram a informação às autoridades de Camarões.
No avião viajavam ao menos 114 pessoas, entre passageiros e tripulação --entre os quais 35 passageiros de Camarões, 15 da Índia, sete da África do Sul, dois da Guiné Equatorial e cinco do Reino Unido. Não havia brasileiros na aeronave.
A notícia põe fim à ansiedade geral. Agora, parentes dos passageiros ficarão à espera para saber se houve sobreviventes.
A Kenya Airways divulgou hoje a lista completa das pessoas que embarcaram no vôo e anunciou que assumirá os custos de viagem e alojamento em Camarões de dois familiares por passageiro.
A companhia também divulgou o histórico do piloto do avião acidentado, que estava há 10 anos na companhia --cinco anos como comandante e mais de 3.000 horas de vôo.
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Equipes de resgate encontram restos de avião da Kenya Airways
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As equipes de resgate encontraram hoje, 20 quilômetros a sudeste de Douala, na República dos Camarões, os restos do avião da companhia Kenya Airways que caiu na madrugada de sábado, pouco após decolar desta cidade, com mais de cem pessoas a bordo (ao menos 114 pessoas estavam no avião).
"Lamentamos confirmar que os restos do avião foram achados em um lodaçal de mangues situado 20 quilômetros a sudeste de Douala", informou o presidente da Kenya Airways, Titus Naikuni, em entrevista coletiva em Nairóbi. "Não temos informações de sobreviventes nem de vítimas", acrescentou.
"Esta informação confirma que o avião caiu", afirmou Naikuni, que se negava a usar tal termo enquanto não fossem encontrados os restos do Boeing.
"Demoramos para localizar os restos do avião porque eles estavam escondidos pela copa das árvores", afirmou o presidente da companhia, acrescentando que ainda não tem informações sobre o estado da aeronave.
Naikuni confirmou que os relatos feitos nesta manhã por vários pescadores a uma equipe de resgate levaram à ampliação das áreas de busca do aparelho.
Os pescadores que trabalham nos lodaçais próximos ao mar, perto de Douala, cidade da qual o avião decolou, confirmaram ter ouvido na madrugada de sábado "uma forte explosão, seguida de um considerável alvoroço do nível de água", segundo Naikuni.
AP |
Imagem fornecida pela Boeing Aircraft mostra um 737-800 da empresa Kenya Airways |
No sábado, a busca estava concentrada em uma região da floresta tropical bastante afastada do local onde o avião acabou sendo encontrado (100 quilômetros a sudoeste da capital, Iaundé, provável rota tomada pelo vôo).
O espaço aéreo de Camarões não é totalmente coberto por radares. Quando avião sai do perímetro coberto pelos radares do aeroporto, a aeronave passa a ser comunicar por rádio com a torre de controle, dificultando a busca pelos restos do avião. Durante as buscas, os técnicos trabalharam apenas com a rota provável.
O avião decolou de Douala em direção a Nairóbi e perdeu o contato com a torre de controle dez minutos após a decolagem, enquanto um sinal de emergência emitido automaticamente pelos aviões foi recebido por uma embarcação nas ilhas Canárias, que retransmitiram a informação às autoridades de Camarões.
Antony Njuguna/Reuters |
Familiares de passageiros aguardam informações em aeroporto de Nairóbi |
A notícia põe fim à ansiedade geral. Agora, parentes dos passageiros ficarão à espera para saber se houve sobreviventes.
A Kenya Airways divulgou hoje a lista completa das pessoas que embarcaram no vôo e anunciou que assumirá os custos de viagem e alojamento em Camarões de dois familiares por passageiro.
A companhia também divulgou o histórico do piloto do avião acidentado, que estava há 10 anos na companhia --cinco anos como comandante e mais de 3.000 horas de vôo.
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