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11/05/2007 - 07h50

Royal nega candidatura à reeleição como deputada na França

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da Efe, em Paris

A candidata socialista derrotada nas eleições presidenciais da França, Ségolène Royal, negou nesta sexta-feira que irá tentar a reeleição como deputada em junho pela circunscrição de Deux-Sèvres, no oeste da França, que representa desde 1988.

Royal desmentiu assim as informações publicadas pelos jornais "Le Figaro" e "Le Parisien", de que ela disputaria a reeleição. Os dois jornais anunciavam que Royal seria candidata a um quinto mandato como deputada, contrariando seu anúncio de um ano atrás. Na época, ela disse que aplicaria "antes do tempo" a regra socialista da não acumulação de mandatos e que optaria por se candidatar pela região de Poitot-Charentes, que preside desde 2004.

A não-acumulação de cargos eletivos era um dos pontos de sua campanha nas eleições presidenciais, nas quais foi derrotada pelo conservador Nicolas Sarkozy no segundo turno.

Segundo a emissora "France Info", Royal afirmou que, fiel ao princípio de não acumulação de mandatos que defende, não tem a intenção de tentar a reeleição como deputada.

O Conselho Nacional do PS se reúne neste sábado em Paris para referendar as candidaturas nas eleições legislativas. Uma pesquisa indica que Royal é a favorita dos franceses para liderar a campanha dos socialistas.

Para 40% dos entrevistados pela empresa OpinionWay para o jornal "Le Figaro" e a rede de TV LCI, Royal deve dirigir a campanha socialista. O percentual salta para 68% entre os franceses que votaram nela no primeiro turno das eleições presidenciais. Só 28% dos franceses e 11% dos eleitores de Royal acham que o ex-ministro socialista Dominique Strauss-Kahn deve liderar a campanha do PS.

O líder do PS e companheiro de Royal, François Hollande, aparece em terceiro lugar, com a preferência de 9% dos franceses e 15% dos eleitores socialistas.

Strauss-Kahn perdeu para Royal nas primárias do PS para as eleições presidenciais, em que se apresentava com o rótulo de "social-democrata". Ele disse na noite desta quinta-feira, num discurso que o partido deve decidir o caminho do seu futuro: o "rosa" ou o "negro".

As opções, explicou, são "renovar-se ideologicamente" em torno de um "socialismo realista", uma esquerda "eficaz, confiável e concreta", ou se transformar numa "estrela morta".

"Vivemos hoje a mesma situação da esquerda em 1969", disse o político, afirmando que a derrota de Royal no domingo passado foi "a mais ampla" desde a vitória do general Charles de Gaulle, em 1965.

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