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13/05/2007 - 14h21

Explosões matam ao menos 60 pessoas no Iraque neste domingo

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da Folha Online

Já chega a 50 o número de mortos depois que um caminhão-bomba explodiu, após se chocar contra escritórios de um partido político curdo. O incidente ocorreu neste domingo no norte do Iraque, segundo informações oficiais. Outras 70 pessoas ficaram feridas no ataque suicida, incluindo o prefeito da cidade. Em Bagdá, um carro-bomba que explodiu em um mercado nas primeiras horas de hoje mataram ao menos dez pessoas.

Ibrahim Sultan /Reuters
Soldados iraquianos buscam americanos desaparecidos
Soldados iraquianos buscam americanos desaparecidos
O ataque na região curda do norte iraquiano foi a segunda em apenas quatro dias. O atentado ocorreu em Makhmur, 50 km ao sul da cidade de Irbil.

Foi fortemente danificado o escritório do Partido Democrático do Curdistão (KDP, na sigla em inglês), do qual faz parte o líder da região autônoma curda no norte do Iraque, Massoud Barzani.

Makhmur fica ao sul das áreas autônomas controladas pelos curdos, e a maioria da população é curda.

A explosão matou o chefe de polícia e destruiu o escritório do prefeito de Makhmur. Entre os feridos está o próprio prefeito, Abdul Rahman Delaf --que é também um proeminente escritor e dirige o escritório do KDP.

Há quatro dias, um caminhão-bomba explodiu em Irbil (capital da região curda), matando ao menos 15 pessoas e ferindo mais de cem.

Bagdá

Ainda hoje, ao menos dez pessoas morreram em um atentado com um carro-bomba perto de um mercado em Bagdá, de acordo com informações de policiais locais.

O atentado ocorreu às 14h30 (7h30 de Brasília) e causou ainda danos a edifícios e veículos civis. O mercado de Al Sadriya, perto do local da explosão, foi cenário de um atentado em 19 de abril que deixou mais de 140 mortos.

5.abr.2007/AP
Soldados dos EUA patrulham mercado em Bagdá; ataque matou quatro americanos ontem
Soldados dos EUA patrulham mercado em Bagdá; ataque matou quatro americanos ontem
Neste domingo, o Exército americano continua com as buscas por três soldados desaparecidos após uma ataque contra uma base dos EUA perto de Mahmoudiya neste sábado.

Outros quatro soldados e um intérprete iraquiano morreram no ataque, que foi reivindicado pela aliança terrorista Estado Islâmico do Iraque --do qual faz parte a rede terrorista Al Qaeda.

O general William Caldwell, porta-voz do Exército americano, informou que cerca de 4.000 soldados estavam engajados nas buscas aos desaparecidos, cujas identidades não foram reveladas.

Mahmoudiya fica cerca de 30 km ao sul de Bagdá, em uma região tida como bastião da rede terrorista Al Qaeda. Em 2006, dois soldados americanos foram seqüestrados na região. Seus corpos foram encontrados dias depois com sinais de tortura.

Com o aumento da violência, Caldwell disse que uma força de 3.000 soldados adicionais também foi enviada para a Província de Diyala.

Pontes

A segurança foi reforçada neste final de semana também nas pontes de Bagdá, depois que duas delas foram alvo de carros-bomba que mataram 26 pessoas ontem.

12.mai.2005/AP
Restos de caminhão-bomba continuam em ponte destruída após explosão de ontem
Restos de caminhão-bomba continuam em ponte destruída após explosão de ontem
Os ataques deste sábado, contra as pontes nova e velha de Diyala, em Bagdá, aumentaram para cinco o número de pontes que foram alvos de grandes explosões na capital iraquiana desde o dia 21 de março.

O Exército suspeita que os ataques façam parte de uma nova estratégia de supostos insurgentes sunitas de explodirem pontes da capital para cortar vias de acesso e abastecimento.

Também neste sábado, a Zona Verde, área fortificada de Bagdá onde estão o Parlamento do Iraque e a embaixada americana, foi alvo de dois ataques de morteiros. Após as duas explosões, uma coluna de fumaça se formou na região.

Com Reuters e Associated Press

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