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07/05/2007 - 14h59

EUA alertam para risco de aumento de baixas no Iraque

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da Folha Online

Os Estados Unidos alertaram nesta segunda-feira para o risco de que seu Exército sofra mais baixas no Iraque nas próximas semanas devido aos esforços no combate à insurgência.

O anúncio foi feito no mesmo dia em que um duplo atentado suicida contra um mercado e uma delegacia de polícia matou ao menos 20 pessoas em Ramadi, 110 km a oeste de Bagdá.

"Chegamos a um ponto em que o plano de segurança em Bagdá está se intensificando em algumas regiões mais difíceis, e é possível que haja aumento nas baixas", disse o porta-voz da Casa Branca, Tony Snow.

A primeira ação de hoje ocorrer por volta do meio-dia (5h de Brasília) em um mercado público, matando dez civis e ferindo outras 30, de acordo com a agência Associated Press.

Cerca de 15 minutos mais tarde, um segundo ataque atingiu uma delegacia de polícia, matando cinco policiais e cinco civis, além de deixar outros dez feridos.

O Exército dos EUA tenta há anos, sem sucesso, controlar a violência em Ramadi, capital da Província de Anbar, considerada um bastião insurgentes no Iraque.

Também nesta segunda-feira, cinco pessoas morreram e duas ficaram feridas em Baiyaa, região sunita e xiita do oeste de Bagdá que vem sendo alvo de crescente tensão sectária.

A violência também atingiu o norte de Bagdá, para onde muitos insurgentes seguiram após o início da operação de segurança liderada pelos EUA na capital, em 14 de fevereiro.

Em Baquba, bastião insurgente do nordeste de Bagdá, uma explosão matou dois soldados iraquianos e feriu outros três. Cerca de seis horas mais tarde, homens armados atacaram uma delegacia da cidade, matando dois policiais e ferindo outros dois.

Um grupo ligado à rede terrorista Al Qaeda reivindicou uma ação suicida contra um centro de recrutamento do Exército iraquiano que matou 15 em Abu Ghraib, a oeste de Bagdá.

Forças de segurança iraquianas vêm sendo alvos freqüentes de ataques de insurgentes.

Morte de jornalista

A violência ocorre um dia depois que explosões mataram oito soldados americanos.

No mais violento ataque contra forças dos EUA neste domingo, ocorrido em Diyala, ao nordeste de Bagdá, seis soldados americanos e um fotógrafo russo morreram após uma explosão que atingiu o comboio onde viajavam, segundo o Exército dos EUA.

Nesta segunda-feira, o fotógrafo foi identificado como Dmitri Chebotayev, segundo fontes diplomáticas russas citadas pela agência oficial de notícias russa Itar-Tass.

A agência russa PhotoXPress confirmou que Chebotayev era um de seus colaboradores, mas afirmou desconhecer quando ele viajou ao Iraque, onde trabalhava para outros veículos de comunicação. O Ministério de Relações Exteriores ainda não confirmou a identidade.

Segundo a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), citada pela agência de notícias Efe, 39 jornalistas morreram no Iraque em 2006. Desde o início da Guerra do Iraque, em março de 2003, mais de 155 profissionais da comunicação morreram no país.

Com Efe e Associated Press

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