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19/05/2007
-
19h51
da Efe, em Gaza
Os milicianos palestinos começaram a deixar neste sábado as ruas de Gaza, após o novo cessar-fogo firmado esta tarde com mediação egípcia.
O acordo entre o movimento islâmico Hamas e o nacionalista Fatah, que entrou em vigor às 15h (9h de Brasília), é o primeiro a ser aplicado no terreno.
Além disso, inclui a retirada de todos os homens armados das ruas e telhados e o fim das operações de controle feitas nos últimos dias em ruas e estradas, além da troca de reféns.
Segundo fontes da embaixada egípcia, a troca de milicianos capturados pela facção contrária progride rapidamente.
Enquanto isso, membros de um comitê formado para vigiar a aplicação do cessar-fogo começaram a circular para verificar se os franco-atiradores abandonam os telhados, e os milicianos acabaram com as barreiras instaladas nas ruas para deter a passagem de membros de outros grupos.
O comitê é formado por uma representação do presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas, do Fatah; do primeiro-ministro Ismail Haniyeh, do Hamas; de outras facções e da delegação egípcia.
O acordo de hoje foi obtido graças à mediação do chefe da missão diplomática egípcia, Purhan Hamad. Nem Haniyeh nem Abbas participaram das conversas de hoje, mas ambos enviaram mensagens aos negociadores.
Segundo a agência palestina "Ma'an", o cessar-fogo foi negociado depois que Abbas e Haniyeh consultaram o presidente egípcio, Hosni Mubarak, e o chefe político do Hamas exilado na Síria, Khaled Mashaal.
O ministro da Informação palestino, Mustafa Barghouti, informou que a Arábia Saudita também interveio para advertir que não "aceitaria o fracasso" do acordo alcançado em fevereiro, em Meca, pelo qual Hamas e Fatah formaram o atual governo de união nacional.
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Milicianos deixam Gaza após cessar-fogo mediado pelo Egito
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Os milicianos palestinos começaram a deixar neste sábado as ruas de Gaza, após o novo cessar-fogo firmado esta tarde com mediação egípcia.
O acordo entre o movimento islâmico Hamas e o nacionalista Fatah, que entrou em vigor às 15h (9h de Brasília), é o primeiro a ser aplicado no terreno.
Além disso, inclui a retirada de todos os homens armados das ruas e telhados e o fim das operações de controle feitas nos últimos dias em ruas e estradas, além da troca de reféns.
Segundo fontes da embaixada egípcia, a troca de milicianos capturados pela facção contrária progride rapidamente.
Enquanto isso, membros de um comitê formado para vigiar a aplicação do cessar-fogo começaram a circular para verificar se os franco-atiradores abandonam os telhados, e os milicianos acabaram com as barreiras instaladas nas ruas para deter a passagem de membros de outros grupos.
O comitê é formado por uma representação do presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas, do Fatah; do primeiro-ministro Ismail Haniyeh, do Hamas; de outras facções e da delegação egípcia.
O acordo de hoje foi obtido graças à mediação do chefe da missão diplomática egípcia, Purhan Hamad. Nem Haniyeh nem Abbas participaram das conversas de hoje, mas ambos enviaram mensagens aos negociadores.
Segundo a agência palestina "Ma'an", o cessar-fogo foi negociado depois que Abbas e Haniyeh consultaram o presidente egípcio, Hosni Mubarak, e o chefe político do Hamas exilado na Síria, Khaled Mashaal.
O ministro da Informação palestino, Mustafa Barghouti, informou que a Arábia Saudita também interveio para advertir que não "aceitaria o fracasso" do acordo alcançado em fevereiro, em Meca, pelo qual Hamas e Fatah formaram o atual governo de união nacional.
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