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20/05/2007
-
20h31
da Folha Online
da France Presse
Ao menos um palestino morreu e quatro ficaram feridos em um novo ataque aéreo israelense contra a faixa de Gaza, informaram fontes médicas palestinas. O ataque ocorreu na madrugada de domingo para segunda-feira (hora local).
A aviação israelense atacou uma oficina metalúrgica no bairro de Tuffa, na zona leste da Gaza. Uma porta-voz do Exército de Israel afirmou que a "aviação israelense realizou um ataque contra o bairro de Tuffa em Gaza".
Segundo a porta-voz, a aviação israelense atacou uma posição onde o Hamas carrega foguetes em caminhões para depois dispará-los contra Israel.
Pouco antes (na noite de domingo), oito palestinos morreram e outros 12 ficaram feridos em uma ofensiva aérea contra a casa de um responsável do movimento islâmico Hamas.
Estes ataques ocorrem após a decisão do gabinete israelense de segurança de intensificar as operações militares contra o Hamas e a Jihad islâmica em resposta à continuidade dos tiros de foguetes contra o sul do território israelense.
Ofensiva
O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, disse neste domingo que as forças militares israelenses podiam intensificar as operações na faixa de Gaza se os ataques com foguetes Qassam (de fabricação artesanal) contra cidades no sul do país não forem interrompidos.
"Se as medidas moderadas que estamos tomando nas esferas política e militar não trouxerem a calma desejada, seremos forçados a intensificar nossa resposta", disse Olmert, segundo a agência de notícias Reuters.
Aviões da Força Aérea israelense realizaram ataques contra a faixa de Gaza hoje, deixando ao menos três mortos --que seriam supostamente membros do grupo extremista islâmico Hamas.
O ministro da Defesa de Israel, Amir Peretz, aprovou hoje um status especial para a região de Sderot, após o lançamento nesta semana de mais de cem foguetes Qassam (de fabricação artesanal) contra esta localidade no sul do país. A decisão fornece ao Comando da Retaguarda e ao Exército autoridade especial na região.
O status será válido pelos próximos dois dias e precisaria da aprovação governamental para ser prorrogado. Durante a semana cerca de 130 foguetes Qassam atingiram Israel, segundo dados das Forças Armadas. Israel respondeu aos ataques com operações aéreas na faixa de Gaza.
"Os membros do Hamas estão pagando, e irão pagar, um preço muito alto por esses ataques contra residências em Sderot e comunidades próximas", disse Olmert.
Fontes ouvidas pela Reuters disseram que é pouco provável que o governo israelense venha a realizar operações de larga escala por terra. O Exército israelense, no entanto, já mobiliza tanques na região próxima à fronteira com a faixa de Gaza. "Estamos avaliando a situação a cada poucas horas e vamos decidir como continuar nossas operações", disse Peretz.
Olmert tem enfrentado resistências para permanecer no cargo, depois da divulgação de um relatório oficial em que sua atuação durante a incursão no Líbano é criticada, e ainda enfrenta pressão para fazer cessar os ataques com foguetes contra Israel sem que isso acarrete outra operação militar em grande escala.
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Novo ataque israelense deixa um morto e quatro feridos na faixa de Gaza
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da France Presse
Ao menos um palestino morreu e quatro ficaram feridos em um novo ataque aéreo israelense contra a faixa de Gaza, informaram fontes médicas palestinas. O ataque ocorreu na madrugada de domingo para segunda-feira (hora local).
A aviação israelense atacou uma oficina metalúrgica no bairro de Tuffa, na zona leste da Gaza. Uma porta-voz do Exército de Israel afirmou que a "aviação israelense realizou um ataque contra o bairro de Tuffa em Gaza".
Segundo a porta-voz, a aviação israelense atacou uma posição onde o Hamas carrega foguetes em caminhões para depois dispará-los contra Israel.
Pouco antes (na noite de domingo), oito palestinos morreram e outros 12 ficaram feridos em uma ofensiva aérea contra a casa de um responsável do movimento islâmico Hamas.
Estes ataques ocorrem após a decisão do gabinete israelense de segurança de intensificar as operações militares contra o Hamas e a Jihad islâmica em resposta à continuidade dos tiros de foguetes contra o sul do território israelense.
Ofensiva
O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, disse neste domingo que as forças militares israelenses podiam intensificar as operações na faixa de Gaza se os ataques com foguetes Qassam (de fabricação artesanal) contra cidades no sul do país não forem interrompidos.
"Se as medidas moderadas que estamos tomando nas esferas política e militar não trouxerem a calma desejada, seremos forçados a intensificar nossa resposta", disse Olmert, segundo a agência de notícias Reuters.
Aviões da Força Aérea israelense realizaram ataques contra a faixa de Gaza hoje, deixando ao menos três mortos --que seriam supostamente membros do grupo extremista islâmico Hamas.
O ministro da Defesa de Israel, Amir Peretz, aprovou hoje um status especial para a região de Sderot, após o lançamento nesta semana de mais de cem foguetes Qassam (de fabricação artesanal) contra esta localidade no sul do país. A decisão fornece ao Comando da Retaguarda e ao Exército autoridade especial na região.
O status será válido pelos próximos dois dias e precisaria da aprovação governamental para ser prorrogado. Durante a semana cerca de 130 foguetes Qassam atingiram Israel, segundo dados das Forças Armadas. Israel respondeu aos ataques com operações aéreas na faixa de Gaza.
"Os membros do Hamas estão pagando, e irão pagar, um preço muito alto por esses ataques contra residências em Sderot e comunidades próximas", disse Olmert.
Fontes ouvidas pela Reuters disseram que é pouco provável que o governo israelense venha a realizar operações de larga escala por terra. O Exército israelense, no entanto, já mobiliza tanques na região próxima à fronteira com a faixa de Gaza. "Estamos avaliando a situação a cada poucas horas e vamos decidir como continuar nossas operações", disse Peretz.
Olmert tem enfrentado resistências para permanecer no cargo, depois da divulgação de um relatório oficial em que sua atuação durante a incursão no Líbano é criticada, e ainda enfrenta pressão para fazer cessar os ataques com foguetes contra Israel sem que isso acarrete outra operação militar em grande escala.
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